sábado, 30 de agosto de 2014
Rebaixamento automático de clube de futebol devedor é ponto polêmico em projeto
Um dos temas que deve dominar a agenda da Câmara dos
Deputados depois das eleições é a renegociação de pelo menos R$ 3 bilhões de
dívidas tributárias dos clubes de futebol, com a adoção de regras mais rígidas
para garantir que os times permaneçam com as contas em dia. Um dos pontos polêmicos
do projeto em análise é o rebaixamento automático de clubes que ficarem
inadimplentes após a renegociação.
O projeto (PL 5201/13) cria a chamada Lei de
Responsabilidade Fiscal do Esporte. Anteriormente conhecida como Proforte, a
proposta voltou ao centro do debate esportivo em julho, quando o Brasil foi
desclassificado da Copa do Mundo pela Alemanha e atletas, torcedores, clubes e
governo engrossaram o coro por uma renovação no modelo de negócio do futebol
brasileiro.
A maioria concorda com a necessidade de renegociar as
dívidas para não quebrar os clubes, mas há várias divergências pontuais quanto
ao projeto. Jogadores de futebol integrantes do movimento Bom Senso F.C.
estiveram reunidos com parlamentares e apresentaram emendas para mudar o
projeto. Clubes de futebol e governo também participam do debate.
Prazo de pagamento
O valor de R$ 3,7 bilhões das dívidas dos clubes é estimado
com base nas ações judiciais e nas dívidas cobradas na esfera administrativa,
mas o valor ainda pode ser maior. Pelo projeto, os clubes terão 25 anos para
quitar a dívida com o governo, incluindo os valores questionados na Justiça.
As parcelas deverão ser de, no mínimo, R$ 1 mil; e poderão
ter o valor reduzido se o time cumprir determinadas condições. Poderão ser
renegociadas as dívidas com a Receita Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, o Banco Central e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Contrapartidas
Em troca de ter a dívida renegociada, o clube se compromete
a adotar mecanismos de transparência nas contas, pagar em dia os salários, e
poderá ser rebaixado no campeonato caso não apresente certidões negativas de
débitos. As entidades também terão de comprovar a situação fiscal até um mês
antes do início de cada competição, sob pena de serem impedidas de participar
do campeonato.
Para o relator do projeto, deputado Otavio Leite (PSDB-SP),
o rebaixamento é condição fundamental para o sucesso do novo parcelamento. “A
renegociação está umbilicalmente associada ao novo ajuste administrativo e
financeiro, sem o que eles não poderão participar dos campeonatos”, disse o
relator.
O deputado Guilherme Campos (PSD-SP), que é vice-presidente
da Federação Paulista de Futebol, também defendeu esse ponto do projeto. “O
clube de futebol que tiver a oportunidade de fazer esse parcelamento e não
tiver a certidão negativa de débitos vai cair de divisão. É a possibilidade que
teremos de moralizar o futebol", disse.
Punição escalonada
Já os jogadores do Bom Senso F.C. são contra o rebaixamento
automático dos clubes em dívida. Eles propõem que, antes de perder o lugar no
campeonato, o clube seja advertido, pague multa ou seja proibido de registrar
novos atletas. “A sugestão cria punição escalonada, anterior ao rebaixamento da
entidade, como forma de melhor estimular o cumprimento das obrigações fiscais”,
diz o texto da emenda apresentada pelos atletas.
Taxa de juros
Outro ponto de controvérsia é a taxa de juros cobrada dos
clubes na renegociação. O texto propõe que os clubes paguem a Taxa de Juros de
Longo Prazo (TJLP), que é de 5%, enquanto o governo quer aplicar a Taxa Selic,
que é de 11%. O relator, no entanto, disse que os deputados do governo ainda
não chamaram os demais parlamentares para a mesa de negociações. “O governo
limita-se a dizer que o tema não deve ser discutido antes das eleições”, disse
Otavio Leite.
Os líderes partidários já apresentaram requerimentos pedindo
que o projeto tramite em regime de urgência. Se o pedido for aprovado, o
projeto pode ser votado no mesmo dia pelo Plenário. O presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves, já disse que a renegociação das dívidas dos clubes é um
tema polêmico, que será tratado pelos deputados depois das eleições de outubro.
Continua:
Especialista da FGV diz que não falta dinheiro ao futebol,
mas gestão eficiente
Principais pontos do projeto da Lei de Responsabilidade
Fiscal do Esporte
Íntegra da proposta:
PL-5201/2013
Proposta visa financiar e salvar o futebol capixaba
A última vez que uma equipe de futebol do Espírito Santo
participou da Série A do Campeonato Brasileiro foi em 1993, com a Desportiva Ferroviária.
Já na Copa do Brasil, a campanha mais marcante de um clube capixaba faz 20
anos, quando o já extinto Linhares Esporte Clube chegou até as semifinais.
Para começar a mudar essa situação, a deputada estadual
Lúcia Dornellas (PT) enviou ao Governo do Estado a Indicação 539/2014, que
propõe o Programa Estadual de Incentivo ao Futebol Profissional, o “Gol de
Placa”. Ele possibilita aos clubes do Estado que participem de competições
nacionais a captação de recursos junto a contribuintes do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“O objetivo é recolocar os clubes no cenário esportivo
nacional, gerando emprego e renda através do esporte. O estímulo da prática
esportiva também melhora a saúde pública, pois de acordo com a Organização das
Nações Unidas (ONU), para cada dólar investido em programas esportivos, são
economizados outros cinco em programas de saúde”, justificou a parlamentar.
Pedro Soares, assessor da Presidência da Desportiva
Ferroviária, disse que a iniciativa vem num momento muito oportuno e lembrou a
dificuldade que os clubes locais enfrentam no confronto com equipes de fora do
Estado. “É uma tarefa muito complicada disputar campeonatos com uma folha
salarial de 80 mil reais contra times com orçamento mensal de 800 mil. Espero
que dê tudo certo e que em breve os clubes possam estar passando de fase nas
competições nacionais”, destacou.
Como funciona
Para poder participar do programa o contribuinte deve estar
em dia com suas obrigações na Fazenda Pública Estadual; solicitar à Secretaria
de Estado da Fazenda (Sefaz) o uso do crédito fiscal e comprovar que recolheu
no mês anterior ao da utilização a quantia em favor dos clubes; e manter por
cinco anos os comprovantes de recolhimento dos valores.
Os recursos disponibilizados terão o tratamento de
antecipação de ICMS e poderão ser reduzidos do imposto devido sob a forma de
crédito fiscal. Existem duas maneiras de liberar os valores: integralmente,
deduzindo a quantia do ICMS no número de parcelas definido pela Sefaz; ou parceladamente,
com a verba mensal descontada no próprio mês de recolhimento e depositada em
favor do clube patrocinado.
Os valores arrecadados variam de acordo com a competição
disputada e, caso mais de um clube participe do mesmo torneio, o dinheiro deve
ser dividido igualitariamente. Para os Campeonatos Brasileiros das Séries C e
D, o máximo é R$ 4 milhões; já para a Copa do Brasil e a Copa Verde, o teto é
R$ 1,5 milhão para cada.
Contrapartida
As equipes profissionais deverão apresentar à Secretaria de
Estado de Esporte e Lazer (Sesport) a relação dos patrocinadores e respectivos
valores de contribuição e um plano de aplicação dos recursos captados para
aprovação da Secretaria. Além disso, devem prestar contas demonstrando a
utilização da verba até o dia 1º de março do ano seguinte ao recebimento da
mesma.
Os clubes beneficiados pelo programa deverão dar
contrapartidas à sociedade, como oferecer aulas de futebol para alunos da rede
pública de ensino, e palestras sobre prática esportiva, condicionamento físico e
recreação. Nos uniformes das equipes e nos estádios devem constar a logomarca
das empresas contribuintes e do programa Gol de Placa, de acordo com padrões
aprovados pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom).
Uma conta corrente com o nome do programa e do clube
favorecido deverá ser aberta no Banestes para este fim. A equipe encaminhará à
Controladoria Geral do Estado todos os meses os extratos da conta. O dinheiro
só pode ser utilizado para o custeio do plano de aplicação aprovado e mediante
cheques nominais emitidos em favor dos beneficiários dos pagamentos, não sendo
admitidos saques para a tesouraria nem para pagamento a dirigentes do clube.
As despesas em desacordo com o previsto na lei implicará
responsabilidade dos infratores com a respectiva devolução dos valores
liberados, acrescidos de correção monetária, juros e demais encargos previstos
na legislação, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. As
secretarias de Esporte e Lazer e da Fazenda fiscalizarão a aplicação dos recursos.
8 mitos da tecnologia que você acha que são verdades
Faz mal desligar o computador todas as noites? E carregar a
bateria do celular antes de ela descarregar completamente? Desvendamos esses e
outros mitos da tecnologia que você provavelmente acha que são verdades
Embora dispositivos como smartphones e laptops façam parte
de nossa rotina, ainda temos dúvidas, às vezes, sobre como essas tecnologias
funcionam. Existe muita informação disponível por aí, mas nem tudo é verdade e
fica difícil saber se estamos tratando nossos aparelhos eletrônicos da maneira
correta. Com base em uma lista publicada pelo site Business Insider,
desvendamos alguns mitos da tecnologia que vão ajudar você a lidar melhor com
seus aparelhos. Confira:
1. Computadores Mac não pegam vírus - Computadores da Apple
são vulneráveis a malwares, sim. A Apple costumava afirmar que seus
computadores não pegavam vírus. Entretanto, depois que um trojan afetou
milhares de computadores Mac, em 2012, a empresa mudou rapidamente sua página
de marketing, trocando a mensagem ˜Não pega vírus" por "Construído
para ser seguro".
2. Navegadores privativos proporcionam o anonimato - Os
termos "incógnito" e "privado" não devem ser tomados como
sinônimos de "anônimo". Usar o modo privado no Google Chrome ou
Safari significa apenas que o navegador não irá salvar seu histórico, importar
seus favoritos ou entrar automaticamente em alguma de suas contas. Sua
identidade não será protegida, porém.
3. Deixar o celular conectado por muito tempo danifica a
bateria - Em algum momento da sua vida você já deixou seu celular carregando a
noite inteira, mesmo depois de a bateria estar completa. Algumas pessoas dizem
que isso danifica a vida útil dela, mas não há provas disso. Smartphones
modernos possuem baterias feitas de lítio, que param de carregar depois que
atingem a capacidade.
4. Quanto mais megapixels, melhor a câmera - A qualidade de
uma imagem é determinada pela quantidade de luz que o sensor consegue absorver.
Geralmente, sensores maiores têm pixels maiores, e quanto maior o pixel, mais
luz ele consegue absorver. Então, no final, não importa muito a quantidade de
pixels, e sim o tamanho deles.
5. Não se deve carregar o celular até a bateria ter
descarregado completamente - Esse é outro mito das baterias de lítio. Não faz
mal carregar o celular antes de a bateria estar vazia - na verdade, é melhor
fazer isso. Baterias tem um número limitado de ciclos de carga antes de
perderem a capacidade de se manterem carregadas. Um ciclo de carga ocorre
quando você carrega a bateria até sua capacidade máxima quando ela está descarregada.
Com o tempo, a bateria fica fraca porque já usou muitos ciclos de carga e não
porque você a carregava antes da hora.
6. Resoluções de tela altas são sempre boas para smartphones
- Há quem diga que depois de um certo ponto, resolução de tela não importa em
um smartphone. O site Gizmodo cita especialistas que dizem que o olho humano
não consegue mais discernir pequenos detalhes quando um visor possui mais de
300 pixels por polegada. Por isso algumas empresas, como a Apple, tendem a
focar mais no brilho do que em visores densos.
7. Faz mal usar o carregador do iPad no iPhone - Essa é uma
afirmação mais difícil de ser respondida com um "sim" ou
"não". O site oficial da Apple diz que seu adaptador de 12 watts pode
carregar tanto o iPad quanto o iPhone. No entanto, o especialista em
eletrônicos Steve Sandler, disse à Popular Mechanics que, ao longo do tempo,
isso pode cansar a bateria do seu iPhone, se feito regularmente.
8. Não se deve desligar o computador todos os dias - Desligar
o computador regularmente é, na verdade, o recomendado. Algumas pessoas
acreditam que isso é prejudicial, outras criam o hábito de usar o modo
"suspenso", por ser mais fácil e cômodo. Mas desligar o computador
quando ele não está em uso economiza energia e reduz a pressão sobre seus
componentes, o que pode permitir que ele dure mais tempo.
8 hábitos que vão lhe ajudar a ser rico com um pequeno salário
Livre-se das dívidas e defina um objetivo
A diferença entre uma vida sob estresse financeiro e uma
cheia de prosperidade está nos pequenos hábitos que temos em relação ao
dinheiro. O Business Insider recorreu aos consultores Nancy Butler e David
Blaylock, que atuam na área de planejamento financeiro, e reuniu um plano com
oito passos que ajudarão você a economizar, primeiramente, e a usar essas
economias com sabedoria.
Saiba quais pequenas mudanças vão lhe direcionar para um
futuro próspero.
1. Inverta seu pensamento
Mesmo que depois de pagar as contas sua remuneração líquida
pareça anêmica, é preciso aprender a destinar uma parte desse dinheiro para o
seu objetivo financeiro, o que não ocorre do dia para a noite. Por isso é
necessário adaptar sua mente gradativamente.
"Muitas pessoas gastam dinheiro, pagam as contas e
guardam o que sobrou e isso está ao contrário: você deve primeiramente guardar
para os objetivos financeiros, pagar as contas e depois considerar gastar o
dinheiro que restou", declara Butler ao Business Insider.
Uma armadilha onde muitos caem é adiar hábitos de poupar
dinheiro para quando as finanças estiverem mais folgadas, porque quanto mais se
ganha, mais se gasta. Blaylock adverte que não precisa ser muito, o importante
é economizar. "Não estou pedindo para você reservar $ 1000 por mês, estou
pedindo para guardar $ 50, ou uma pequena quantia que você consiga bancar. Não
podemos subestimar o poder de começar pequeno".
2. Olhe para onde você quer chegar
Especialistas em finanças sempre sugerem àqueles que estão
poupando para o futuro começar com um plano de 5 anos, com metas específicas. O
que você precisa para alcançar seu objetivo dentro de um tempo específico, que
não precisa ser necessariamente 5 anos. Por exemplo, economizar dinheiro alguns
anos para dar entrada no pagamento ou seis meses para criar um fundo de
emergência.
"Ter um objetivo em mente nos ajuda a guardar",
declara Blaylock. "Se esse objetivo é a poupança de emergência, ou a
poupança para uma viagem, ou poupar para a faculdade, não importa",
declara.
3. Crie seus próprios truques mentais
Como o primeiro item, devemos começar devagar. Deixar de
comer em restaurantes com frequência ou limitar um valor a ser gasto
mensalmente em itens supérfluos pode ser uma de suas novas regras.
Também conhecido como"heurística", ou seja, uma
maneira de solucionar um problema - que no caso é o hábito de guardar
dinheiro-, esse método é uma ótima forma de desenvolvermos bons hábitos em
relação ao nosso ganha pão. Muitas escolhas que fazemos em um dia podem nos
ajudar a não gastar dinheiro em coisas desnecessárias.
4. Viva como um rico "anônimo"
Nem todo milionário vive em uma mansão ou dirige um Ferrari.
Aliás, a maioria deles leva uma vida abaixo do padrão que poderia bancar. De
acordo com Thomas J. Stanley, co-autor do livro "The Millionaire Next
Door: The Surprising Secrets of America’s Wealthy” (O Vizinho Milionário: os
segredos supreendentes da riqueza da América, em tradução literal), os
milionários não esbanjam dinheiro, eles economizam mais do gastam. O livro
mostra que a maior parte da riqueza dos Estados Unidos vem do trabalho duro e
poupança regular.
David Sapper e sua esposa, por exemplo, faturam mais de US$
500 mil por ano com um negócio de carros usados, no entanto, eles não se dão ao
luxo de gastar mais do que US$ 2,5 mil por mês. Ao aplicar 90% da renda em
investimentos e em economias, Sapper diz que poderá se aposentar mais cedo.
"Encontre o ponto no qual você tem o que precisa e está
feliz e confortável, e apenas fique por lá", aconselha o empresário.
5. Providencie sua aposentadoria agora
Para aqueles na faixa etária entre 20 e 30 anos, a
aposentadoria pode parecer algo muito distante e, por isso, talvez não seja uma
prioridade. Entre contas a pagar, despesas de modo geral, economias para o
financiamento de uma casa ou para férias, como é possível ainda reservar
dinheiro para aposentadoria? Quanto mais tarde você deixa para juntar dinheiro,
mais você terá que juntar.
Se aos 30 você depositar mensalmente $ 50 em uma conta de
aposentadoria com o retorno sobre o investimento de 7%, em 30 anos você terá $
56 mil, contudo, se você esperar chegar aos 40 para se preocupar com sua
aposentadoria, para chegar ao valor final, você terá que investir $ 110 por
mês. Isto se deve porque seu dinheiro tem menos tempo para crescer, minimizando
o impacto dos juros compostos.
6. Saiba quanto está entrando e quanto está indo embora
Se você não sabe ao certo o quanto é depositado mensalmente
em sua conta bancária, você não saberá quanto dinheiro pode direcionar para
cumprir sua meta financeira.
É preciso conhecer seus gastos para poder controlá-los, além
do mais, "conhecimento é o primeiro passo para uma mudança
duradoura".
Caso você tenha dificuldade para conferir seu contracheque e
organizar suas economias, há aplicativos como o LearnVest que podem auxiliá-lo
gratuitamente.
7. Livre-se das dívidas
Certamente, em algum momento de nossa vida, já tivemos que
lidar com dívidas. Enquanto dívidas relativas a empréstimos estudantis ou a um
financiamento imobiliário são compreensíveis e muitas vezes necessárias, as de
cartão de crédito, por outro lado, nas quais são pagas altas taxas mensais,
podem ser evitadas.
Quitar as dívidas deve ser a prioridade número um. Apesar
disso, para Blaylock, vale mais a pena guardar parte do dinheiro reservado para
as dívidas. Mesmo demorando mais para quitar o cartão de crédito, por exemplo,
o indicado é garantir as economias para o fundo de emergência. Caso surja algum
imprevisto, como uma batida de carro, você não precisará fazer novas dívidas
para consertar seu automóvel.
8. Aumente seus ganhos
Para crescer o patrimônio líquido você tem que gastar menos
e juntar mais. A questão não é ter um salário maior, é saber investir as
economias. "Na maioria das vezes, ganhar mais não leva à um maior
patrimônio líquido porque o estilo de vida e as despesas crescem junto com
ele", informa a consultora de planejamento financeiro Natalie Taylor,
sócia de Blaylock.
Mas para quem não consegue minimizar os gastos o suficiente
para juntar dinheiro há algumas maneiras de aumentar a renda mensal sem um
aumento no salário ou sem ganhar na loteria. Uma sugestão é procurar um outro
emprego, que de preferência tenha a ver com sua personalidade.
"Eu tenho uma grande amiga que é advogada. Ela tem um
grande hábito de viagem que ela não está disposta a deixar de lado. Então ela
trabalha em uma loja de flores aos sábados durante a temporada de casamentos. É
um ganho para todos: a loja de flores tem uma funcionária de confiança e, como
minha amiga ama flores, ela não pensa nisso como trabalho", conta
Blaylock.
Câmara analisa proposta que torna mais rigorosa punição para jovens infratores
Crimes cometidos por menores de idade, às vezes crianças de
onze ou doze anos, chocam o Brasil. Uma resposta para este problema foi
apresentada aqui na Câmara dos Deputados pelo governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, no ano passado: um projeto de lei que amplia de três para oito anos
amplia o período de internação de menores infratores em caso de crimes
hediondos (PL 5454/13).
Como Alckmin não tem prerrogativa para apresentar projeto
para análise no Congresso, a deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) assumiu a autoria
formal da proposta que muda o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA - Lei
8.069/90) e é muito polêmica.
O projeto está em discussão em uma comissão especial. O deputado
Carlos Sampaio (PSDB-SP) apresentou parecer favorável à medida.
Confira as mudanças no ECA defendidas pelo relator
Para Nilmário, prender mais jovens e por mais tempo não
resolve o problema da segurança. Assista.
Em resumo o texto defendido por Sampaio prevê o seguinte:
- aumento de três para oito anos o tempo máximo de
internação de jovens que cometerem crimes hediondos, como estupros e
assassinatos;
- internação de jovens infratores nos centros de assistência
social até completarem 21 anos de idade;
- agravamento da pena de maiores de 18 anos que usem menores
de idade em quadrilhas para praticar crimes.
Ex-secretário de Direitos Humanos, o deputado Nilmário
Miranda (PT-MG) não acredita que aumentar o tempo de internação vá reduzir o número
de crimes cometidos por jovens.
Para o coordenador-geral do Centro de Referência, Estudos e
Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria), Centro de Referência, Estudos e
Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria), Vicente Faleiros, é preciso púnir
ricos e pobres que cometem crimes graves. "O ECA não é o estatuto da
impunidade. Ao contrário, pune o adolescente de maneira severa", diz
Faleiros, mas ressalta que as medidas socioeducativas precisam funcionar.
"A função da punição não é reprimir, mas responsabilizar."
Para Alckmin, é preciso dar uma basta na impunidade.
Assista.
O cientista político Antonio Flávio Testa, no entanto,
acredita que o ECA precisa ser urgentemente reformado. Para ele, o estatuto tem
boas ideias, mas não funciona. Testa defende a revisão dos dois sistemas, já
que em sua opinião o Código Penal e a lei de execuções penal também estão
falidos. "É preciso uma reforma estrutural nessa área. O Brasil precisa
fazer isso urgentemente."
Votação
O parecer de Sampaio não tem consenso na comissão especial
e, por isso, a votação tem sido constantemente adiada.
Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin voltou à
Câmara para pedir urgência ao projeto, que já está pronto para ser votado em
Plenário. Sampaio também defende a votação do texto direto no Plenário.
Requerimento nesse sentido, assinado por oito líderes partidários, aguarda
deliberação (REQ 10531/14).
Mesmo que seja aprovado pela Câmara, o projeto ainda precisa
ser analisado no Senado.
Proposta proíbe aparelhos sonoros em transporte coletivo
Passageiros de transporte coletivo – público ou particular –
poderão ser proibidos de ligar aparelhos sonoros dentro dos veículos. Em
análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7496/14 determina que, para
ouvir música ou outros programas durante o trajeto, o usuário use fones de
ouvido.
Alguns municípios já contam com legislação para coibir o uso
de equipamentos sonoros no transporte coletivo. Na opinião do autor, deputado
Heuler Cruvinel (PSD-GO), devido “à proporção do problema, é necessário
unificar a medida em todo território nacional”.
Pelo texto, quem desrespeitar a regra ficará sujeito a ter o
aparelho desligado e, caso se recuse, a se retirar do veículo. Em último caso,
é prevista intervenção policial.
Às empresas caberá a obrigação de afixar, em local visível e
com boa legibilidade, o número da nova lei e a proibição nela contida. O aviso
deverá incluir o telefone do órgão municipal responsável pelo transporte. Caso
descumpra essa determinação, a empresa poderá ser punida com multa no valor de
um salário mínimo.
De acordo com Cruvinel, o estresse causado pelo excesso de
ruídos é um risco silencioso que, aos poucos, agrava a saúde dos passageiros.
Além comprometer a audição, o deputado argumenta que o barulho excessivo pode
provocar taquicardia, hipertensão arterial, distúrbios digestivos, fadiga e
alterações das funções intestinal e cardiovascular. “Para piorar, muitas vezes
a poluição sonora gera conflitos entre passageiros e rodoviários, levando a
agressões físicas e verbais”, acrescenta.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas
comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-7496/2014
Período de defeso pode contar para aposentadoria de pescador artesanal
O período de defeso na atividade pesqueira poderá ser
considerado como tempo de atividade para efeito de concessão de benefícios
previdenciários ao pescador artesanal. É o que prevê o Projeto de Lei 7504/14,
do deputado Gladson Cameli (PP-AC), que tramita na Câmara dos Deputados.
No período de defeso, que ocorre entre outubro e fevereiro,
o pescador é proibido de pescar porque é época de reprodução dos peixes.
O projeto acrescenta dispositivo à Lei 8.213/91, que trata
dos Planos de Benefícios da Previdência Social. Hoje a lei prevê o direito do
segurado especial, incluindo o pescador artesanal, obter benefícios do Regime
Geral de Previdência Social, inclusive aposentadoria por idade, mediante a
comprovação do exercício de atividade, ainda que de forma descontínua.
“A norma previdenciária vigente precisa ser aperfeiçoada
para garantir aos pescadores artesanais o direito de comprovar o exercício de
atividade durante o período de defeso, período no qual está legalmente impedido
de exercer sua atividade pesqueira”, ressalta o autor do projeto.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas
comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-7504/2014
Senado aprova PEC que eleva repasse de impostos a municípios
Ana Amélia é a autora da PEC, que agora será votada pela Câmara |
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (5), em dois
turnos de votação, a proposta de emenda à Constituição que amplia em um ponto
percentual o repasse de recursos do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) para o Fundo de Participação dos Municípios
(FPM).
De acordo com o texto aprovado, que segue para análise da
Câmara dos Deputados, o reforço às finanças municipais deverá ser realizado ao
longo de dois anos - 0,5 ponto no primeiro e 0,5 ponto no segundo. Com isso, o
repasse total aos municípios, hoje de 23,5%, passaria a 24,5%.
Originalmente, a PEC 39/2013, da senadora Ana Amélia
(PP-RS), estabelecia um aumento de dois pontos percentuais no repasse do IR e
do IPI ao FPM, a ser implementado de uma única vez. No entanto, o relator da
matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Armando
Monteiro (PTB-PE), que apresentou substitutivo, acolheu emenda do senador
Humberto Costa (PT-PE) reduzindo o repasse à metade.
Durante a discussão da matéria, Eunício Oliveira (PMDB-CE)
ressaltou a importância do adicional no repasse ao FPM, especialmente no
Nordeste, onde vários municípios enfrentam dificuldade para pagar o 13º
salário. Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Aécio Neves (PSDB-MG) destacaram a luta dos
municípios para fazer frente aos seus compromissos.
Outros senadores, como Luiz Henrique (PMDB-SC), Eduardo
Braga (PMDB-AM) e Pedro Taques (PDT-MT), elogiaram a medida, mas cobraram uma
revisão do pacto federativo que garanta mais avanços para os municípios.
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) associou o governo da presidente
Dilma Rousseff ao agravamento da situação financeira dos municípios. Humberto
Costa contestou a afirmação, qualificando-a como "injustiça" e
contrapondo a informação de que Dilma concedeu repasses do FMP acima do
percentual previsto na Constituição e tomou decisões de investimentos em
diversas áreas de interesse dos municípios.
Sancionado projeto que amplia o Supersimples para novas atividades profissionais
A presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta quinta-feira
(7), projeto que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (PLC
60/2014). O texto aumenta o leque de profissões beneficiadas com simplificação
de impostos, reduz a burocracia na criação e fechamento de empresas e corrige
distorções tarifárias que penalizavam as MPE.
A solenidade, realizada no Palácio do Planalto, contou com a
presença dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves.
A nova lei beneficia 450 mil pequenos negócios de 142
atividades, além de profissões regulamentadas, como ressaltou a presidente da
República. A regra sancionada estabelece o critério de faturamento, e não mais
o da atividade exercida, para a opção pelo Supersimples.
Assim, atividades antes excluídas, como as prestadores de
serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,
cultural e desportiva, serão beneficiadas. Estão contemplados também
profissionais como médicos, fisioterapeutas, advogados, jornalistas e
corretores de seguros. O limite é o faturamento anual de R$ 3,6 milhões.
A criação do Cadastro Único Nacional, previsto na nova lei,
reduzirá a burocracia. Além disso, a informatização dos cadastros possibilitará
que os processos de abertura e fechamento sejam mais rápidos.
Isso significa que as empresas poderão obter a baixa de seus
registros e inscrições imediatamente após o encerramento das suas operações,
sem a necessidade de apresentar certidões negativas. Caso sejam identificados
débitos tributários posteriormente, os sócios serão responsabilizados.
De autoria do deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), o projeto foi
provado pelo Plenário do Senado na sessão de 16 de julho. O novo texto faz
alterações na Lei Complementar 123/2006, também conhecida como Lei Geral das
Micro e Pequenas Empresas.
Senado aprova novas regras para a criação de municípios
Mozarildo é o autor do projeto de lei complementar aprovado pelo Senado |
Com 52 votos favoráveis e 4 contrários, o Plenário do Senado
aprovou nesta terça-feira (5) o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto
que regulamenta a criação de municípios (PLS 104/2014 - Complementar). A
votação da matéria está ligada à decisão sobre um veto presidencial a outra
proposição que buscava regulamentar o tema.
O novo texto, apresentado pelo senador Mozarildo Cavalcanti
(PTB-RR), é fruto de um acordo entre o Executivo e os parlamentares. Mas, como
sofreu modificações na Câmara, teve que passar por um reexame no Senado, que
aprovou a proposta sem novas alterações. Agora, o projeto seguirá para sanção
presidencial.
O PLS 104/2014 estabelece critérios de viabilidade
financeira, população mínima e regras para a consulta à população por meio de
plebiscito. O texto aprovado inicialmente no Senado estabelecia requisitos como
população de 6 mil habitantes nas Regiões Norte e Centro-Oeste; 12 mil no
Nordeste; e 20 mil no Sul e Sudeste. Além disso, exigia território com área
mínima de 200 quilômetros quadrados, no Norte e Centro-Oeste, e 100 quilômetros
quadrados nas demais regiões. A Câmara, no entanto, retirou a exigência
territorial, decisão mantida pelo Senado ao reexaminar a matéria.
– Os parlamentares, por fim, entenderam que se tratava mais
de uma condição impeditiva do que restritiva. Entendo que o importante para o
município ser criado é que seja economicamente viável, independente do seu
tamanho geográfico – ressaltou o relator Valdir Raupp (PMDB-RO).
Senadores presentes no Plenário elogiaram a aprovação da
proposta. O projeto, segundo eles, beneficiará diversos municípios do Brasil.
Os parlamentares destacaram que a emancipação de um município traz consigo o
desenvolvimento e disseram desconhecer um município emancipado cuja situação
econômica tenha piorado.
– O que aprovamos hoje, além de assegurar a regulamentação
do dispositivo constitucional, é o texto que melhor combina e harmoniza as
preocupações e anseios do Executivo com as mais legítimas aspirações do
Legislativo – comemorou o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Principais regras
O texto aprovado proíbe a criação, incorporação, fusão ou
desmembramento se isso inviabilizar municípios já existentes. Qualquer
procedimento deve ser realizado entre a data de posse do prefeito e o último
dia do ano anterior às eleições municipais seguintes. Se o tempo não for
suficiente, apenas depois da posse do novo prefeito poderá ser dado
prosseguimento ao processo.
Além da retirada do requisito territorial, a Câmara alterou
regra relativa ao número de imóveis na área que se pretende separar. O texto
inicial do Senado exigia um núcleo urbano com número de imóveis maior que a
média observada nos municípios que constituem os 10% com menor população no
estado. No texto aprovado pela Câmara e mantido na votação desta terça, o mínimo
de imóveis pode ser contado em toda a área, independentemente de estar ou não
em núcleo urbano.
Para que tenha início o processo de emancipação, deverá ser
dirigido requerimento à assembleia legislativa do respectivo estado. O pedido
deve ser subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos
municípios envolvidos na fusão ou incorporação; e no mínimo 20% para o caso de
criação de municípios. Em caso de rejeição, um novo pedido com igual objetivo
poderá ser apresentado à assembleia legislativa somente depois de 12 anos.
A apresentação do projeto foi uma alternativa ao PLS
98/2002, também de Mozarildo Cavalcanti, integralmente vetado pela presidente
Dilma Rousseff em outubro de 2013. A justificativa do veto foi de que o
projeto, da forma como estava, estimularia a criação de pequenos municípios
pelo país, fragmentando ainda mais a divisão dos recursos do Fundo de
Participação dos Municípios e impedindo uma boa gestão municipal. O veto ainda
não foi votado pelo Congresso.
Novas Regras
1) Tolerância Zero
Não há mais tolerância para a embriaguez ao volante, sendo
descontado apenas o erro máximo admitido do aparelho, conforme norma do
Inmetro, que é de 0,04 mg de álcool por litro de ar alveolar, o que na prática,
corresponde, em regra, a menos de um copo de cerveja.
2) Multa mais cara
Atualmente, o valor da multa é de R$ 1.915,40 e se houver
reincidência no período de 12 meses, a segunda multa será aplicada em dobro, ou
seja, com o valor de R$ 3.830,80.
3) Suspensão do direito de dirigir
O condutor que é flagrado sob influência de álcool tem a sua
CNH recolhida imediatamente, como medida acautelatória. Não obstante, será
aplicada a suspensão do direito de dirigir por um ano, como penalidade.
Na hipótese de reincidência da embriaguez no período de 12
meses, será aplicada a Cassação da CNH; neste caso, o condutor perderá
definitivamente a sua CNH e somente após dois anos poderá reabilitar-se,
submetendo-se a todos os exames novamente.
4) Remoção do veículo
Além da adoção das providências já descritas, caso não haja
condutor devidamente habilitado e em condições de dirigir, o veículo automotor
será removido ao pátio de apreensões.
5) Crime de trânsito
Se a quantidade de álcool constatada for superior a 0,33 mg
de álcool por litro de ar alveolar, ou, se o condutor estiver sob a influência
de álcool e com a sua capacidade psicomotora alterada (como por exemplo estar
zigue-zagueando, ter causado um acidente etc), a conduta do motorista também
será considerada criminosa, nos termos do artigo 306 do CTB, cuja pena é de 6
meses a 3 anos de detenção, além de multa e suspensão ou proibição de se obter
a permissão ou a habilitação para dirigir e, com isso, em regra, o condutor
será preso em flagrante delito.
6) Recusa ao fazer o teste
Cabe destacar que tanto em relação à infração de trânsito,
como em relação ao crime de trânsito, diante da recusa do condutor em
submeter-se aos testes ou exames de alcoolemia, a sua conduta infracional
poderá ser provada por qualquer outro meio de prova admitido pelo direito, como
prova testemunhal, exame clínico, filmagens etc.
Mudanças na Lei Seca
A "Nova Lei Seca" (Lei Federal nº 12.760/12) que
alterou o Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor no dia 1º de janeiro 2013.
Seis meses depois da oficialização da lei, as estatísticas se mostraram positivas
quando comparadas com o mesmo período do ano anterior.
Lei Seca Antiga
21/12/11 a 20/06/12
Acidente com vítima 329 278 -15,50%
Acidente sem vítima422 421-0,24%
Vítima leve369 322-12,74%
Vítima grave93 89-4,30%
Vítima fatal38 22-42,11%
Lei Seca Atual
21/12/12 a 20/06/13
Acidente com vítima 309 278-10,03%
Acidente sem vítima 416 4211,20%
Vítima leve 347 322-3,59%
Vítima grave 109 89-7,20%
Vítima fatal 32 22-31,25%
Os efeitos do álcool no corpo
Muitos são os efeitos da ingestão de bebidas alcoólicas no
organismo de uma pessoa. Mesmo em pouca quantidade, os efeitos são
perceptíveis. O álcool age em vários sistemas químicos cerebrais. Sua primeira
ação é sobre a química do controle da ansiedade, o sistema GABA. A pessoa fica
mais relaxada, tende a filtrar os estímulos.
O álcool é uma substância complexa de ação variada. O
aumento do consumo pode agir não só no sistema de relaxamento, mas em outros
sistemas do cérebro. Dependendo da quantidade ingerida e da química cerebral de
cada pessoa, o relaxamento inicial pode dar lugar à sonolência ou a muita
agressividade.
Agora é lei! Venda de bebida alcoólica em posto de combustível é proibido!
Finalmente depois de alguns anos os deputados federais
aprovaram o Projeto de Lei 7241/14 do deputado Antônio Bulhões (PRB-SP) que
proíbe a venda de bebida alcoólica em postos de combustíveis, inclusive nas
lojas de conveniência.
De
acordo com o texto, o estabelecimento que descumprir a lei deverá pagar multa
de R$ 1.500 a R$ 3.000 e poderá ter o registro de revendedor suspenso pela
Agência Nacional do Petróleo (ANP) por 30 dias, ou até cancelado, após duas
reincidências.
Segundo
Bulhões, a venda de bebidas alcoólicas por postos de combustível é uma
“verdadeira contradição” ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97),
pois incentiva o risco de acidentes graves. “O local não é apropriado para
receber pessoas que ali permanecem por horas com seus carros estacionados na
área de serviço do posto”, disse. Ele lembrou que o consumo de álcool pelos
motoristas é uma das maiores causas de acidentes de trânsito com vítimas
fatais.
Quando
a loja de conveniência e o posto forem de empresas diferentes, eles responderão
solidariamente pela infração, diz a proposta. A ANP poderá fazer parcerias com
órgãos de fiscalização estaduais e municipais para garantir o cumprimento da
regra.
Os
números no Brasil e no Espírito Santo - Em um balanço efetuado pela Polícia
Rodoviária no noroeste paulista, houve queda no número de acidentes nos seis
primeiros meses do ano passado (2013). Para o capitão da Polícia Rodoviária de
Araçatuba (SP), Marcelo Reis, as estatísticas demonstram que a atual Lei Seca,
tem mudado o comportamento das pessoas. “A grande maioria tem receio de
dirigir embriagadas. Se antes havia a tolerância, hoje elas sabem que não há
mais, e serão punidas pelo ato”, explicou o capitão.
O levantamento efetuado naquela região mostra que os
acidentes com morte diminuíram mais de 40%, e com vítimas 15% em comparação com
o mesmo período do ano passado.
No Espírito Santo, somente em 2012, foram registradas
723.603 infrações de trânsito, das quais transitar em velocidade superior a
máxima permitida foi de 433.235 (59,87%), foram registrados 6,547 (0,90%)
infrações para quem dirigia sob a
influência de álcool. Curiosamente os números registram aumento do número de
infrações justamente no período compreendido entre os meses de setembro a
dezembro.
Na Assembléia Legislativa o deputado estadual Dr. Hércules
Silveira já demonstrou preocupação com o aumento dos registros de acidentes
automobilísticos ocasionados pela ingestão de álcool ao propor a alteração na
Lei 8.993/08. Para o deputado a mudança pretendia acaba com a venda de bebida
alcoólica nos postos de combustíveis e lojas de conveniência, assim como
estipular uma multa de cinco mil reais para o comerciante que descumprir a lei.
“Estamos
visitando todos hospitais estaduais da Grande Vitória e posso afirmar: os
acidentes de trânsito estão contribuindo de maneira assustadora para a
superlotação nos nossos hospitais. Aproximadamente 40% destes acidentes são
resultados da combinação desastrosa entre bebida e volante”, afirma Doutor
Hércules.
A
atual legislação permite a venda de álcool em postos de combustíveis entre 6h01
e 11h59 para o consumidor final – aquele que não tem interesse na revenda do
produto. Entretanto, nesse horários muitos jovens e motoristas que curtem as
noitadas encostam seus veículos nos postos de combustíveis e acabam ingerindo
ainda mais bebidas.
Passados
mais de seis anos após a entrada em vigor da Lei 8.993/2008, os postos de
combustíveis do estado continuam a comercializar bebidas alcoólicas e pior, as
lojas de conveniência se tornaram verdadeiros “points” de jovens de classe
média, onde os mesmos ingerem álcool momentos antes de assumir a direção de
seus veículos, o que torna diário e inevitável a ocorrência de acidentes de
trânsito, causando a perda de vidas inocentes.
Guardas municipais passam a ter poder de polícia
Agora é lei. As guardas municipais instaladas no País passam
a ter poder de polícia e seus integrantes têm autorização para o porte de arma
de fogo. A Lei Federal 13.022/2014, que instituiu o Estatuto Geral das Guardas
Municipais, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira
(8), publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União na
segunda-feira (11) e já está em vigor.
De acordo com o Artigo 16, “aos guardas municipais é
autorizado o porte de arma de fogo, conforme previsto em lei”, direito esse que
pode ser suspenso “em razão de restrição médica, decisão judicial ou
justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente”.
A lei confere poder de polícia às guardas municipais,
regulamentando suas funções e os limites da atuação. O texto possibilita aos
guardas municipais o poder de prender autores de infrações em flagrante delito
e conduzi-los à delegacia; auxiliar na segurança de grandes eventos, na
proteção aos bens e logradouros públicos municipais e na proteção de autoridades;
exercer as competências de fiscalização do trânsito dentro do município; entre
outras atribuições.
A guarda municipal deverá ser formada por servidores
públicos, integrantes de carreira única e com plano de cargos e salários
estabelecidos em lei municipal. Porém, sua estrutura hierárquica não poderá
utilizar denominação idêntica a das forças militares e, seus uniformes, deverão
ser, preferencialmente, na cor azul-marinho.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá
disponibilizar a linha telefônica de número 153 para as guardas e uma faixa
exclusiva de frequência de rádio para os municípios que criarem o efetivo.
Frente parlamentar - O assunto já vinha sendo debatido na
Assembleia Legislativa (Ales), que chegou a autorizar, em junho deste ano, a
formação da Frente Parlamentar em Defesa das Guardas Municipais no Estado,
justamente com o intuito de discutir a criação, regulamentação, estruturação,
plano de cargos e carreiras e fortalecimento das guardas municipais do Espírito
Santo. A iniciativa foi do deputado Gilsinho Lopes (PR).
Dos 78 municípios capixabas, 10 contam com guardas
municipais, de acordo com o Perfil dos Municípios Brasileiros, edição 2012, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo esse
levantamento, o efetivo total é de 1.059 guardas, sendo 939 homens e 120
mulheres.
Entre esses municípios estão Vitória e Vila Velha. No primeiro, o efetivo é composto por cerca
de 240 guardas, que atuam armados e possuem autonomia para prender criminosos
em flagrante, auxiliar o trânsito e patrulhar as ruas do município. Já no
segundo, são aproximadamente 190 agentes, que atuam na preservação do
patrimônio público e privado, auxiliam o trânsito e trabalham em parceria com
os policiais em eventos. Apesar de já terem recebido treinamento com armas de
fogo, eles ainda não as utilizam.
Estado terá de se adequar à nova lei das ONGs
O Espírito Santo terá de se adequar, em breve, às novas
regras para firmar convênios entre poder público e Organizações Não
Governamentais (ONGs). As mudanças começam a valer no final de outubro, três
meses após a presidente Dilma Rousseff sancionar o Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil (Lei Federal 13.019/2014). Estados e Municípios
brasileiros terão o desafio de se ajustarem às novas regras, entre as quais
estão critérios de seleção das entidades a serem beneficiadas com recursos
públicos e sistema de prestação de contas.
As mudanças começam já na seleção das ONGs para a firmação
de convênios, que deverá ser feita por processo seletivo a partir de chamada
pública. O edital, que deve ter ampla divulgação, precisa ser o mais específico
possível quanto ao objeto da parceria, os prazos, valores previstos e plano de
trabalho.
Além disso, as organizações interessadas deverão ter “ficha
limpa”, cumprindo vários quesitos, tais como comprovada experiência na área de
atuação, mínimo de três anos de existência e capacidade técnica e operacional
para desenvolver os trabalhos. A nova legislação permite ainda que ONGs
trabalhem em rede para a execução de pequenos projetos.
Outro tópico importante da lei é a prioridade no controle e
na avaliação dos resultados da parceria, a cargo do órgão público. Para isso, o
marco regulatório aponta a criação de um sistema de prestação de contas e
amplia as exigências de transparência. A liberação dos recursos fica vinculada
a um cronograma de desembolso formulado a partir do plano de trabalho. O poder
público poderá reter valores quando houver indícios de má aplicação ou desvio
de finalidade no uso da verba.
Como funciona hoje - Atualmente, no Espírito Santo, para que
as entidades firmem convênio e recebam recursos públicos, elas precisam ser
declaradas de utilidade pública, devendo cumprir os seguintes quesitos
previstos na Lei Estadual 3.979/87: personalidade jurídica e atividade há mais
de dois anos, não remuneração dos cargos de diretoria e não distribuição de
lucros e registro no Conselho Estadual ou Municipal de Assistência Social.
A Assembleia Legislativa também participa desse processo.
Tanto deputados quanto o poder Executivo podem propor projetos de lei para
declarar entidades como de utilidade pública estadual. Na Ales, as matérias são
analisadas pela Comissões de Saúde e Assistência Social e, posteriormente,
votadas no plenário.
As entidades aptas a receberem recursos são discriminadas na
Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima as receitas e despesas do Estado.
Diversas entidades fazem parte dessa lista, tais como consórcios, associações,
centros culturais, cooperativas e hospitais filantrópicos. Dentro do Poder Executivo,
as entidades se cadastram e ficam vinculadas às secretarias estaduais ou ao
fundo de interesse, de onde irão receber as verbas.
Vetos presidenciais - O projeto de lei do marco regulatório
foi criado pelo Senado a partir do trabalho da CPI das ONGs, que apontou a
necessidade de tornar mais rígidos os tramites para firmação de convênios entre
poder público e associações diante de casos de corrupção e repasses irregulares
envolvendo organizações da sociedade civil.
O projeto de lei foi sancionado pela chefe do Executivo
Federal com veto de 11 trechos. Entre eles, está o artigo que possibilitava a
dispensa de licitação em novos contratos com entidades que já estivessem
realizado parceria com o governo por cinco anos ininterruptos e com contas
aprovadas. Outro ponto vetado é o que permitia a criação de incentivos para
transmissão de campanhas publicitárias das entidades.
Fiscaliza Vitória conclui primeira fase com 523 atendimentos
O programa Fiscaliza Vitória finalizou no dia 11 de agosto o
primeiro ciclo de visitas realizadas aos equipamentos públicos municipais da
capital. Desde o seu lançamento, em 17/10/2013, 996 demandas de fiscalização
foram solicitadas através do telefone 162 e pelo site www.fiscalizavitoria.com.br e 523
equipamentos foram visitados, distribuídos da seguinte forma:
109 equipamentos na área de Educação
48 equipamentos na área da Saúde
34 equipamentos na área da Assistência Social
5 equipamentos na área de Cultura
55 equipamentos na área de Esportes
267 equipamentos na área de Meio Ambiente
5 equipamentos existentes de atendimento ao cidadão (Semfa,
CIAC,CIC)
Com o fechamento do
1º ciclo de visitas, o Fiscaliza Vitória dará início a uma nova etapa de
trabalhos, que será aprimorado pela qualificação e aperfeiçoamento obtidos com
os questionários digitais aplicados na primeira fase. As informações foram
coletadas com o objetivo de refinar os dados acerca dos equipamentos e da
prestação de serviços que são oferecidos por eles
Vereadores de Vila Velha promulgam Lei que garante reserva de vagas para gestantes em estacionamentos
Na sessão da última quarta-feira (13/08), a Câmara de Vila Velha
rejeitou o veto integral do Poder Executivo ao Autógrafo de Lei nº 3.227/13, de
autoria do vereador ZN (PT), que garante reserva de vagas para veículos
conduzidos por gestantes, ou por pessoas com crianças de colo, nos
estacionamentos públicos e privados do município de Vila Velha. Com a derrubada
do veto, a lei agora será automaticamente promulgada pelo Legislativo, o que
deve acontecer na próxima semana.
ZN (PT) explicou que a proposta, já em vigor em diversas
cidades brasileiras, vem sendo aplicada com sucesso. O projeto prevê a reserva
de 20% das vagas localizadas perto de entradas de prédios para veículos
conduzidos por gestantes a partir da 20ª semana de gravidez ou por pessoas com
crianças de colo com idades acima de um ano.
Segundo o vereador, o projeto se baseia na lei da
acessibilidade. "O objetivo da nossa proposição é garantir maior
comodidade para gestantes e pessoas com crianças de colo, no acesso aos locais
para onde se encaminham. Compreendemos que a partir do quinto mês de gravidez e
durante o primeiro ano de vida da criança, a mãe ou a pessoa que acompanha a
criança apresentam mais dificuldades de locomoção e, ao mesmo tempo, precisam
de maior rapidez nos atendimentos", justifica ele.
Entendendo que o interesse público envolvido na matéria tem
mais relevância do que as razões do veto interposto pelo Executivo – que se
fundamenta na tese de que esse tipo de matéria é de prerrogativa e competência
exclusiva do prefeito – os vereadores decidiram rejeitar o veto e promulgar a
lei.
Comentário: Agora certamente outras minorias também irão
solicitar prioridade e reserva de vagas em estacionamentos. Além disso, o
vereador ainda esqueceu de reservar vagas para pessoas que convalescem de AVC e
outras doenças que requerem cuidados especiais.
Max Mauro ganha ação popular e beneficia Educação do Espírito Santo
A juíza Telmelita Guimarães Alves expediu sentença favorável
à ação popular promovida pelo ex-governador do Espírito Santo, Max Mauro,
contra o Estado, condenado pela 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual pela
omissão ao repasse de verbas destinadas à Educação, segundo o que prevê a
Constituição Federal, em seu artigo 11 da Lei 4.717/65.
O requerido na sentença foi o ex-governador do Estado, José
Ignácio Ferreira. Com a decisão judicial o Estado está condenado a promover
três suplementações sucessivas à Educação para a manutenção e desenvolvimento
desta área no Espírito Santo, pelos próximos três exercícios fiscais.
“Foi uma vitória do povo capixaba e principalmente dos pais,
responsáveis e das crianças e jovens do nosso Estado. É inadmissível que o
Estado não cumpra com suas obrigações constitucionais”, afirma Max Mauro, que
governou o Espírito Santo de 1987 a 1990, depois de ter sido eleito pela
população capixaba em 1986.
A ação popular foi baseada na tese de mestrado de Max Filho,
candidato a deputado federal e ex-prefeito de Vila Velha, que estudou
profundamente os efeitos da não inclusão do Fundap no orçamento do Estado para
fins de cálculos destinados à Educação.
“É o primeiro passo para moralizarmos muitas coisas. A
Educação é sagrada e nossas crianças e jovens não podem ser penalizados por
erros de gestores ou governantes. É um direito constitucional”, ressalta Max
Filho que durante seus dois mandatos como prefeito de Vila Velha fez um
brilhante trabalho na área educacional.
Da decepção à aspiração e o desejo de ver Vila Velha crescer
Quando entrevistava o secretário
de Esportes da Prefeitura Municipal de Vila Velha, Alexandre Salgado e ouvia
suas explanações sobre ações e projetos que estão sendo desenvolvidos, e outros
que estão sendo gestados pelo município para os próximos meses até 2016, senti
um profundo abatimento e tristeza em relação ao ser humano.
Não foi nada contra o secretário
ou o prefeito, mas como disse em relação ao ser humano.
Fiquei imaginando como é que uma
cidade como Vila Velha com extremo potencial esportivo e turístico, não
encontra gestores com capacidade de construir uma Vila Velha para o futuro. Uma
cidade onde os próximos gestores possam aos poucos construir projetos e ajudar
a desenvolver a cidade para que os canelas-verdes tenham orgulho de sua cidade
que, como disse Alexandre Salgado, “não deve nada a nenhuma outra capital da
Região Sudeste”.
Quando observo o litoral da praia
de Coqueiral de Itaparica e Gaivotas, imagino que estou na Barra da Tijuca, no
Rio de Janeiro. Já as Praias da Costa e Itapuã, me fazem lembrar de Copacabana,
Ipanema e Leblon, também no Rio de Janeiro.
Quando vejo as curvas do litoral
entre a Praia da Costa e Itaparica, também me vem à mente a praia de Santos,
litoral paulista, onde competições de triathlon são realizadas.
Vila Velha possui seus problemas
como quaisquer outras cidades, atualmente os congestionamentos matinais na alça
da Terceira Ponte, causam verdadeira dor de cabeça nos motoristas que levam
horas para conseguir alcançar a parte mais alta da ponte, onde o trânsito ali,
já flui com certa desenvoltura.
As enchentes ocorridas no final
de 2013 foi outro problema, e Rodney Miranda vem trabalhando exaustivamente
para tirar esse trauma da cabeça do povo.
Gostaria muito que os futuros
candidatos se preocupassem em construir essa enorme casa que é Vila Velha. Que
um construa a cozinha, mas levante as paredes do quarto e da sala; outro
levante e faça o acabamento de um dos quartos, para que os próximos prefeitos
peguem essa obra inacabada e vá construindo uma bela casa, onde todos nós
possamos morar com dignidade, e com amor.
Vejo com tristeza que o ser
humano coloca as vaidades pessoais acima da vontade popular e isso faz com que
Vila Velha sofra com diversos problemas que deveriam ser sanados, mas que vira
e mexe voltam para deixar em pânico os moradores dessa cidade.
Não sei se alguém irá ler esse
meu artigo, mas sei como jornalista que Curitiba é um exemplo de cidade bem
planejada e hoje vende o know-how do transporte público para outras capitais
brasileiras e até mesmo para o exterior.
Desejo que os candidatos e
gestores públicos que querem administrar Vila Velha deixem de lado picuinhas
partidárias para desenvolver a gestão compartilhada dessa cidade como descrevi
acima.
Apesar de ser carioca de
nascimento quero um dia ter o prazer de ver Vila Velha no noticiário nacional
sendo considerada “a melhor cidade brasileira para se viver”.
Paulo de Almeida Ourives
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