“E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.”
Jesus (LUCAS, 22: 32)
Não é tão fácil a conversão do homem, quanto afirmam os
portadores de convicções apressadas.
Muitos dizem “eu creio”, mas poucos podem declarar “estou
transformado”.
As palavras do Mestre a Simão Pedro são muito simbólicas.
Jesus proferiuas, na véspera do Calvário, na hora grave da última reunião com
os discípulos.
Recomendava ao pescador de Cafarnaum confirmasse os irmãos
na fé, quando se convertesse.
Acresce notar que Pedro sempre foi o seu mais ativo
companheiro de
apostolado. O Mestre preferia sempre a sua casa singela para
exercer o divino ministério do amor. Durante três anos sucessivos, Simão
presenciou acontecimentos
assombrosos. Viu leprosos limpos, cegos que voltavam a ver,
loucos que recuperavam a razão; deslumbrarase com a visão do Messias
transfigurado no
labor, assistira à saída de Lázaro da escuridão do sepulcro,
e, no entanto, ainda não estava convertido.
Seriam necessários os trabalhos imensos de Jerusalém, os
sacrifícios pessoais, as lutas enormes consigo mesmo, para que pudesse
converterse ao Evangelho e dar testemunho do Cristo aos seus irmãos.
Não será por se maravilhar tua alma, ante as revelações
espirituais, que estarás convertido e transformado para Jesus. Simão Pedro
presenciou essas revelações com o próprio Messias e custou muito a obter esses
títulos. Trabalhemos, portanto, por nos convertermos. Somente nessas condições,
estaremos habilitados para o testemunho.
Do livro “Caminho, Verdade e Vida”
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