terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Ausência de fiscalização de crimes ambientais que agravam secas em rios e reservatórios é alvo de críticas de vereador na Câmara Municipal


Na sessão de segunda-feira (24), na Câmara de Vila Velha, o vereador Joao Artem (PSB) fez duras criticas ao Governo Federal devido à falta de fiscalização – e também de maior rigor no combate ao desmatamento e aos crimes contra o meio ambiente – que, com o desequilíbrio ambiental, estão provocando grandes secas e ameaçando os principais mananciais hídricos do Brasil.
“Estamos passando pela maior crise hídrica que o Brasil já enfrentou, mas não percebemos ações efetivas da União que combatam a raiz deste problema. Temos que cobrar essas ações urgentemente, pois o nível dos reservatórios de água, que abastecem as grandes cidades, está cada vez mais baixo. Se nada for feito rapidamente, o processo de desertificação do Brasil vai se acelerar nos próximos anos, até chegar ao ponto de ser irreversível”, lamentou o parlamentar.
Segundo Artem, são poucos os fiscais do IBAMA que atuam em campo para coibir os desmatamentos registrados na floresta amazônica, considerada o pulmão do mundo. De acordo com o vereador, as ações de desmatamento bateram recorde no Brasil nos últimos meses (de setembro e outubro), enquanto as instituições se acomodam e se omitem sobre o fato, esquecendo-se de que a água potável é um recurso natural finito, que precisa ser preservado.

“Além da falta de estrutura do Governo para enfrentar os desmatamentos, ainda existe a corrupção promovida pelas grandes madeireiras, que compram o silêncio dos fiscais e invadem nossas matas para retirar madeiras ilegalmente. Principalmente por causa dessa atividade, a Amazônia já perdeu 20% de sua cobertura vegetal, o que agrava muito o desequilíbrio ambiental já tão prejudicado pela poluição, e que está secando nossas nascentes e nossos rios”, encerrou o parlamentar.

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