quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Jesus Nasceu!
Nasceu ontem nas primeiras horas
do dia 25 de dezembro em Belém, e no coração de todos os povos do mundo, o Menino
Jesus Cristo, filho de Maria e José. O Menino nasceu em uma manjedoura,
demonstrando para todos os seres humanos que o Filho de Deus, não possui
pecados como a vaidade e a luxúria, mas repleto de humildade e pureza em seu
coração.
Desde o início deste mês de
dezembro toda a comunidade católica e cristã aguardava ansiosa e cheia de esperança
por seu nascimento. Uma vez que sua chegada vem recheada de mensagens de Paz, Amor
e do desejo de todos os povos do mundo de conseguir alcançar sua Graça, Seu Amor
e Seu Perdão.
Os primeiros seres da Terra a
conhecerem o Menino Jesus foram os Três Reis Magos e os pastores que
descansavam nas proximidades. O Menino recebeu ainda os olhares de animais como
carneiros, uma vaca e o burro que havia carregado sua Mãe de Jerusalém até
aquele local.
Os Reis Magos entregaram-lhe
presentes como incenso, ouro e mirra, e o Menino aguarda ainda receber da humanidade
o reconhecimento e a compreensão de suas palavras e ensinamentos e mensagens de
Amor.
Como ocorre há mais de 2.000 anos
em todas as igrejas do mundo, os sinos repicam anunciando a Boa Nova de seu Nascimento.
Graças e louvores são cantados para agradecer a chegada d´Aquele que veio ao
mundo para salvar a humanidade e levar todos para o Reino dos Céus.
O mês de dezembro é um mês
mágico, uma vez que é justamente neste mês que toda a humanidade vive o Amor
incondicional de Cristo, rezando e orando, pedindo Graças e Paz, mas também a
compreensão que outros homens se curvem diante d´Ele para pedir perdão pelos
seus pecados. É o mês em que são renovadas as esperanças de um mundo melhor
entre a humanidade e principalmente entre os chefes de Estado, para que estes
possam administrar os governos abraçando os projetos sociais, como inclusão e
melhor distribuição de renda, proporcionando ainda melhorias da qualidade de
vida e novas opções de emprego e salário digno e justo para todos os
trabalhadores.
O anúncio de uma grande alegria
O texto do evangelho desta noite de Natal se oferece mais à
nossa contemplação que à nossa reflexão, mesmo porque não dispomos de espaço
suficiente para comentar o texto. Somente duas ideias, mais pastorais que exegéticas.
“Não havia lugar para eles na hospedaria” (v. 7). Depois de
longa viagem de Nazaré a Belém, o que mais se poderia desejar seria um bom
lugar para descansar, ainda mais quem está nos dias de dar à luz. Uma das
tantas grutas que abrigava o rebanho dos pastores será o lugar que irá acolher
o Filho de Deus, que se fez carne no seio da Virgem Maria. Este fato,
certamente, prepara o anúncio de “uma grande alegria” aos pastores (cf. v. 10).
Mas a notícia de que não havia lugar para eles na hospedaria deveria despertar,
no leitor ou no ouvinte do evangelho desta noite santa, o desejo de acolhê-lo,
o desejo de que ele tenha abrigo e proteção, o desejo de contemplá-lo e
servi-lo, o empenho de abrir espaço na vida para que ele permaneça conosco, ele
que é o Emanuel.
“Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de
todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o
Cristo Senhor” (vv. 10-11). De pecadores e impuros, em razão da própria
profissão, os pastores são os primeiros destinatários da Boa-Nova. O que hoje
acontece mais tarde, Jesus, tendo o poder da palavra, vai esclarecer: “O Filho
do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10). Num período
posterior ao Novo Testamento, os pastores passam a ser símbolos da Igreja
portadora desta grande alegria e enviada a proclamar as maravilhas que Deus fez
por seu povo em Jesus Cristo. “Glória a Deus no mais alto dos céus…” (v. 14).
Carlos Alberto Contieri, sj
O Natal
Ouvi dizer que o Natal perdeu seu significado… Que deu lugar
ao consumismo, árvores de Natal e Papai Noel. Mas eu prefiro lembrar que neste
Natal, por conta dos empregos temporários, muitas pessoas puderam resgatar um
pouco de sua dignidade. E que por conta do dinheirinho extra que receberão,
muitos pais e mães de família poderão oferecer uma mesa mais farta aos seus
filhos.
Prefiro lembrar que por conta das campanhas de solidariedade
feitas nesta época, algumas crianças ganharão, sim, algum brinquedo.
E que você… Você poderá dar aquele abraço nas pessoas que
você gosta, mas que por falta de motivo para abraçar ficou contido até agora …
E, talvez, neste momento você perceba que, bem ou mal, no Natal, o amor está em
toda parte!
Mas, se ainda assim, você não quiser celebrar nesta data não
tem problema. Quero te convidar a viver com o Espírito do Natal todos os teus
dias!
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória..." (Jo 1,14).
25 de Dezembro - Natal de Jesus
A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos
"últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus.
Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua
história. O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta
do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor
misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de
compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós.
Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna. A simbologia da
festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus.
No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de
janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação.
Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis
magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias.
Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com
precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina.
Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os
acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros
tempos.
Entretanto, antes de Cristo, em Roma, a partir do imperador
Júlio César, o 25 de dezembro era destinado aos pagãos para as comemorações do
solstício de inverno, o "dia do sol invencível", como atestam antigos
documentos. Era uma festa tradicional para celebrar o nascimento do Sol após a
noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Para eles, o sol era o deus do
tempo e o seu nascimento nesse dia significava ter vencido a deusa das trevas,
que era a noite.
Era, também, um dia de descanso para os escravos, quando os
senhores se sentavam às mesas com eles e lhes davam presentes. Tudo para
agradar o deus sol.
No século IV da era cristã, com a conversão do imperador
Constantino, a celebração da vitória do sol sobre as trevas não fazia sentido.
O único acontecimento importante que merecia ser recordado como a maior
festividade era o nascimento do Filho de Deus, cerne da nossa redenção. Mas os
cristãos já vinham, ao longo dos anos, aproveitando o dia da festa do "sol
invencível" para celebrar o nascimento do único e verdadeiro sol dos cristãos:
Jesus Cristo. De tal modo que, em 354, o papa Libério decretou, por lei
eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.
A transferência da celebração motivou duas festas distintas
para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança,
veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão
às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém. Aos poucos, o
Oriente passou a comemorar o Natal também em 25 de dezembro.
Passados mais de dois milênios, a Noite de Natal é mais que
uma festa cristã, é um símbolo universal celebrado por todas as famílias do
mundo, até as não-cristãs. A humanidade fica tomada pelo supremo sentimento de
amor ao próximo e a Terra fica impregnada do espírito sereno da paz de Cristo,
que só existe entre os seres humanos de boa vontade. Portanto, hoje é dia de
alegria, nasceu o Menino-Deus, nasceu o Salvador.
O que é o Natal?
Deus veio fazer morada entre nós.
O sinal é a estrela.
O cenário é o estábulo.
O motivo é comunicar seu amor à humanidade.
O presente é Jesus.
A certeza é que Deus, o Emanuel, está conosco.
O momento é de alegria.
O grito é de compromisso.
Que a estrela de Belém continue a brilhar.
E que o Menino Jesus motive você a participar da construção
da nova humanidade.
Que Ele aponte o caminho da boa nova da salvação, para
promover a paz, justiça e solidariedade.
Desejo à você… Boas festas de Natal e um abençoado Ano Novo!
Poesia de Natal
Enfeite a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa, amarelo, azul,
carmim.
Decore seu olhar com luzes brilhantes estendendo as cores em
seu semblante.
Em sua lista de presentes, em cada caixinha embrulhe um
pedacinho de amor, carinho, ternura, reconciliação, perdão!
Tem presente de montão no estoque do nosso coração e não
custa um tostão!
A hora é agora! Enfeite seu interior! Sejas diferente! Sejas
reluzente!
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