Sinal telefônico continua caindo constantemente, mesmo após
conclusão da CPI da Telefonia. Essa foi a crítica do deputado Paulo Roberto
(PMDB) feita durante a sessão ordinária desta quarta-feira (19). O deputado,
que foi relator da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da Telefonia, comentou
que desde a conclusão das investigações, as ligações continuam caindo e as
operadoras não tomam nenhuma atitude, apesar do Termo de Ajuste de Conduta
(TAC).
Segundo o parlamentar, o compromisso de minimizar o número
de quedas de ligação em virtude do baixo sinal de cobertura foi firmado em
reuniões da CPI. “O compromisso foi firmado, mas pelo o que eu estou notando
nenhuma providência foi tomada. A CPI foi concluída, mas se for preciso
abriremos outra só para tratar a questão da queda de sinal. A falta de
consideração e respeito com o cliente é tão grande que eles preferem ser
multados por ‘má qualidade de serviço’ a resolver a situação”, criticou.
No Espírito Santo, a CPI da Telefonia foi uma reivindicação
do deputado estadual Sandro Locutor (PPS). O colegiado, que foi instaurado no
final de março de 2013 trabalhou para apurar a responsabilidade por danos
causados aos consumidores na prestação inadequada de serviços de telefonia
oferecidos pelas operadoras que atuam no Espírito Santo.
Além das reuniões na Assembléia Legislativa, a comissão da
CPI realizou audiências públicas na Região Metropolitana e no interior do
Estado para conhecer as demandas da população capixaba, além de ter ouvido em
setembro do ano passado, representantes das operadoras de telefonia móvel
Claro, Oi, TIM e Vivo.
Na sessão ordinária do dia 11 deste mês, membros da comissão
entregaram o relatório final das atividades para o presidente da Casa,
Theodorico Ferraço (DEM). O documento deverá ser encaminhado a outros poderes
para a adoção de providências, em um prazo de até 45 dias. Na ocasião, Paulo
Roberto destacou que o Termo de Ajustamento de Conduta, firmado com as quatro
operadoras, vence no dia 11 de abril.
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