Há 478 anos o donatário Vasco Fernandes Coutinho
desembarcava de sua nau Glória, na Prainha, em Vila Velha, para tomar posse dessas
terras conforme contrato efetuado com o Rei D. Manuel, “O Venturoso”. O projeto
de Capitanias Hereditárias, tinha entre seus objetivos colonizar as novas
terras descobertas pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, 35 anos
antes.
A Capitania do Espírito Santo é também uma das poucas que
conseguiu alcançar relativo progresso administrativo, mas nem só de vitórias
viveu a comitiva portuguesa trazida pelo donatário, uma vez que os índios que
aqui viviam lutaram com todo ardor para defender suas terras e conseguiram
atormentar a vida dos portugueses obrigando-os a se refugiar em uma ilha próxima,
Vitória, que viria se tornar a capital do Estado do Espírito Santo.
Salienta-se o fato de que o início da colonização foram
tempos difíceis, e somente com a chegada de imigrantes estrangeiros no início
do século passado, é que o estado do Espírito Santo, conseguiu alavancar
progressos e desenvolvimento.
O estado do Espírito Santo nasceu, portanto, em Vila Velha,
e a cidade hoje, não é nem de longe o que Vasco Coutinho viu, uma vez que das
suas belas praias surge de tempos em tempos novos espigões residenciais e
também um crescente número de empresas prestadoras de serviços que se espalham
ao longo de suas ruas e avenidas como a Carlos Lindemberg e Rodovia do Sol.
Novos empreendimentos estão surgindo, como a construção de
um novo shopping, na Avenida Luciano das Neves, próximo a UVV – Universidade de
Vila Velha, que certamente irá atrair a atenção do povo canela-verde, mas
também dos turistas que vêm à cidade conhecer suas belezas e recantos naturais,
se encanta e se apaixona por esta cidade
A idéia de se criar um texto falando sobre algo que
aconteceu no passado, foi pensada como uma alternativa e com o objetivo de
valorizar um momento histórico. Mas há de se destacar que o jornal O Estado de
São Paulo (que não via ou acessava há muito tempo), também já estava imbuído de
realizar matérias jornalísticas valorizando datas e aspectos históricos do
país. O fato é portanto, mera coincidência. E viva o novo jornalismo!
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