quinta-feira, 20 de junho de 2013

Vasco Coutinho chega em Vila Velha!





Há 478 anos o donatário Vasco Fernandes Coutinho desembarcava de sua nau Glória, na Prainha, em Vila Velha, para tomar posse dessas terras conforme contrato efetuado com o Rei D. Manuel, “O Venturoso”. O projeto de Capitanias Hereditárias, tinha entre seus objetivos colonizar as novas terras descobertas pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, 35 anos antes.

A Capitania do Espírito Santo é também uma das poucas que conseguiu alcançar relativo progresso administrativo, mas nem só de vitórias viveu a comitiva portuguesa trazida pelo donatário, uma vez que os índios que aqui viviam lutaram com todo ardor para defender suas terras e conseguiram atormentar a vida dos portugueses obrigando-os a se refugiar em uma ilha próxima, Vitória, que viria se tornar a capital do Estado do Espírito Santo.

Salienta-se o fato de que o início da colonização foram tempos difíceis, e somente com a chegada de imigrantes estrangeiros no início do século passado, é que o estado do Espírito Santo, conseguiu alavancar progressos e desenvolvimento.

O estado do Espírito Santo nasceu, portanto, em Vila Velha, e a cidade hoje, não é nem de longe o que Vasco Coutinho viu, uma vez que das suas belas praias surge de tempos em tempos novos espigões residenciais e também um crescente número de empresas prestadoras de serviços que se espalham ao longo de suas ruas e avenidas como a Carlos Lindemberg e Rodovia do Sol.

Novos empreendimentos estão surgindo, como a construção de um novo shopping, na Avenida Luciano das Neves, próximo a UVV – Universidade de Vila Velha, que certamente irá atrair a atenção do povo canela-verde, mas também dos turistas que vêm à cidade conhecer suas belezas e recantos naturais, se encanta e se apaixona por esta cidade


A idéia de se criar um texto falando sobre algo que aconteceu no passado, foi pensada como uma alternativa e com o objetivo de valorizar um momento histórico. Mas há de se destacar que o jornal O Estado de São Paulo (que não via ou acessava há muito tempo), também já estava imbuído de realizar matérias jornalísticas valorizando datas e aspectos históricos do país. O fato é portanto, mera coincidência. E viva o novo jornalismo! 

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