quinta-feira, 20 de junho de 2013

Editorial - edição número 02

Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça
Em meio a tantas críticas e tantas tentativas de silenciar os jornalistas no dia de hoje, a maior honraria que um jornalista pode ter é saber que ele conseguiu ser útil à sociedade, levando informação de qualidade, com ética e respeito.

Além desse jornal, este jornalista, também publica e redige matérias para a revista Gaivotas.
Pois bem, a matéria sobre a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, veiculada no primeiro número dessa revista, ensejou que a menina Gabriele, residente no bairro Praia das Gaivotas, Vila Velha, e estudante de uma escola municipal conquistasse a nota máxima em um trabalho escolar, conquistando ainda elogio da professora, encantada com a qualidade de sua tarefa escolar.

É bem verdade que esta não é a primeira vez que isso acontece com esse jornalista discípulo de seu pai que por aqui militou e criou a revista Momento.

Na década de 90, uma outra matéria veiculada na Revista Momento, também conquistou as graças de uma professora do Colégio São José, e mais do que isso, um dos exemplares dessa mesma revista está certamente guardada nos arquivos de alguma biblioteca pública norte-americana.

Isso enseja que tenhamos orgulho de uma profissão que nem sempre é bem vista por pessoas inescrupulosas das quais prefiro nem mesmo comentar.

Prefiro encerrar este editorial lembrando-me da máxima de Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça, no primeiro número do jornal Correio Braziliense, publicado em 1808:

“O primeiro dever do homem em sociedade é de ser útil aos membros dela; e cada um deve segundo suas forças físicas, ou moraes, administrar, em benefício da mesma os conhecimentos, ou talentos, que a natureza, a arte, ou a educação lhe prestou. O indivíduo, que abrange o bem geral de uma sociedade, vem a ser o membro mais distinto dela; as luzes, que ele espalha, tiram das trevas ou da ilusão, aqueles, que a ignorância precipitou no labirinto da apatia, da inépcia, e do engano. Ninguém mais útil pois do que aquele que se destina mostrar, com evidência, os acontecimentos do presente, e desenvolver as sombras do futuro. Tal tem sido o trabalho dos redatores das folhas públicas, quando estes, munidos de uma crítica sã, e de uma censura adequada, representam os fatos do momento, as reflexões sobre o passado, e as sórdidas conjecturas sobre o futuro...”

Parabéns Gabriele!

Nenhum comentário:

Postar um comentário