Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça |
Em meio a tantas críticas e tantas tentativas de silenciar
os jornalistas no dia de hoje, a maior honraria que um jornalista pode ter é
saber que ele conseguiu ser útil à sociedade, levando informação de qualidade,
com ética e respeito.
Além desse jornal, este jornalista, também publica e redige
matérias para a revista Gaivotas.
Pois bem, a matéria sobre a cidade de Cachoeiro de
Itapemirim, veiculada no primeiro número dessa revista, ensejou que a menina
Gabriele, residente no bairro Praia das Gaivotas, Vila Velha, e estudante de
uma escola municipal conquistasse a nota máxima em um trabalho escolar,
conquistando ainda elogio da professora, encantada com a qualidade de sua
tarefa escolar.
É bem verdade que esta não é a primeira vez que isso
acontece com esse jornalista discípulo de seu pai que por aqui militou e criou
a revista Momento.
Na década de 90, uma outra matéria veiculada na Revista
Momento, também conquistou as graças de uma professora do Colégio São José, e
mais do que isso, um dos exemplares dessa mesma revista está certamente
guardada nos arquivos de alguma biblioteca pública norte-americana.
Isso enseja que tenhamos orgulho de uma profissão que nem
sempre é bem vista por pessoas inescrupulosas das quais prefiro nem mesmo comentar.
Prefiro encerrar este editorial lembrando-me da máxima de
Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça, no primeiro número do jornal
Correio Braziliense, publicado em 1808:
“O primeiro dever do homem em sociedade é de ser útil aos
membros dela; e cada um deve segundo suas forças físicas, ou moraes,
administrar, em benefício da mesma os conhecimentos, ou talentos, que a
natureza, a arte, ou a educação lhe prestou. O indivíduo, que abrange o bem
geral de uma sociedade, vem a ser o membro mais distinto dela; as luzes, que
ele espalha, tiram das trevas ou da ilusão, aqueles, que a ignorância
precipitou no labirinto da apatia, da inépcia, e do engano. Ninguém mais útil
pois do que aquele que se destina mostrar, com evidência, os acontecimentos do
presente, e desenvolver as sombras do futuro. Tal tem sido o trabalho dos
redatores das folhas públicas, quando estes, munidos de uma crítica sã, e de
uma censura adequada, representam os fatos do momento, as reflexões sobre o
passado, e as sórdidas conjecturas sobre o futuro...”
Parabéns Gabriele!
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