O
povo vilavelhense tem motivos de sobra para festejar uma grande vitória: na
última semana, a Organização das Nações Unidas (ONU), através do seu organismo
que mede periodicamente o desenvolvimento das 5.634 cidades brasileiras, divulgou
amplo relatório no qual Vila Velha está colocada entre as 50 cidades mais
desenvolvidas no Brasil, precisamente situada na 40ª colocação.
Esta
alvissareira notícia – publicada nos grandes meios de comunicação – deve encher
de orgulho, sobretudo o povo vilavelhense, porque esta grande conquista se deve
sem sombra de dúvida a sua ativa participação nessa construção coletiva.
Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas - este salto qualitativo de Vila
Velha aconteceu nos últimos 20 (vinte) anos. E de fato foi uma virada histórica
e extremamente memorável, porque no final da década de 70, Vila Velha foi
ameaçada de perder sua identidade, pois o Governo Élcio Álvares pretendeu
fundir Vila Velha a Vitória, sob a alegação que o Município Canela Verde era
inviável, diante dos graves problemas da época e da irrisória arrecadação
tributária. Estávamos em plena ditadura militar. Felizmente, apesar do empenho
do governo, o plebiscito convocado não aprovou a fusão e Vila Velha manteve a sua
autonomia.
A
partir da década de 80 deu-se início a grande arrancada de desenvolvimento. No
governo do Prefeito Vasco Alves toda a comunidade de Vila Velha foi mobilizada
para participar da administração da cidade. Todos os segmentos da sociedade,
como associações de moradores, igrejas, o empresariado, clubes de serviço,
grêmios estudantis, entidades culturais e esportivas, passaram a participar
intensamente da vida do Município. Foi um período extremamente rico, pois as
comunidades eclesiais de base da Igreja Católica estavam em plena efervescência,
e por isso o entusiasmo era grande, e, consequentemente, as assembléias
comunitárias viviam repletas de moradores. As idéias vindas diretamente do povo
brotavam a todo o momento. Foi daí que surgiram os célebres mutirões populares
e o orçamento participativo, que virou moda em todo país. Até os diretores das escolas
municipais passaram a ser eleitos pelas comunidades escolares. Graças a essa
participação popular, nestas duas últimas décadas, Vila Velha deu um salto histórico
e hoje pode comemorar estar colocada em 40º lugar entre as 5.634 cidades do
país, com o índice de desenvolvimento humano de 0,800; uma renda de 0,807; uma
expectativa de vida de 0,80064 e a educação de 0,734.
Nada
de retroceder! É hora de avançar!
Avança,
Vila Velha!
Vasco
Alves
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