quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CESAN continua na mira dos vereadores


A atuação considerada ruim, por parte da Cesan, no município de Vila Velha foi, mais uma vez, lembrada em plenário, durante sessão desta terça-feira (24/09) na Câmara Municipal. O líder do prefeito na Casa, vereador Joel Rangel (PSB) fez uma retrospectiva dos investimentos da Cesan no município e destacou que, apenas este ano, Vila Velha já ficou 12 vezes sem o fornecimento regular de água, "um verdadeiro absurdo", ressalta Joel.
"Precisamos rever esse contrato que tanto discutimos em plenário. É um absurdo termos a captação de água interrompida tantas vezes este ano. Fazendo um levantamento das ações da Cesan, desde o princípio de suas atividades, identificamos algumas atuações duvidosas da empresa, que acabaram esquecidas. A começar pelo Programa de Despoluição dos Ecossistemas Litorâneos (Prodespol), em que foram investidos milhões em tubulações importadas da França que, na verdade, ligaram nada a lugar nenhum", lembrou ele.
Segundo Joel, anos depois, o Prodespol deu lugar ao Prodesan (Programa de Despoluição e Saneamento do Espírito Santo) e, mais recentemente, surgiu o programa "Águas Limpas", que gerou um aumento de 80% no valor das tarifas pagas pela população. "A Câmara de Vila Velha tem poder para discutir esse assunto e a Cesan não pode se ausentar do debate, como fez a Rodosol. Queremos que Vila Velha tenha 100% de esgoto tratado e que os rios sejam limpos. E isso não é um favor, mas uma obrigação, pois pagamos muito caro pelos serviços de esgotamento sanitário", apontou Rangel.
Dando continuidade a sua queixa, o líder do prefeito na Câmara informou que o Governo Municipal repreendeu as ações da Cesan em vias recém-recapeadas pela prefeitura, após obras de instalação de redes adutoras e de distribuição. Ele lembrou, ainda, de um Projeto de Lei de sua autoria, que foi sancionado em seu mandato anterior, propondo que fosse feito um depósito caução para o município, como garantia da qualidade do serviço de restauração.
"A Cesan é responsável por inúmeros danos causados à pavimentação asfáltica em diversas vias públicas da cidade. Mas a empresa não tem zelado pelos reparos necessários para regularizar a situação dessas vias, que depois da conclusão das obras ficam cheias de irregularidades, afundamentos e buracos. A lei que criamos obriga as empresas a efetuarem depósito de caução para garantir o ressarcimento de eventuais prejuízos provenientes de reparação mal realizada na pavimentação de ruas e calçadas, em razão de obras realizadas em vias públicas. Porém, na prática, as empresas insistem em descumprir essa lei", salientou Joel Rangel.


06 de julho de 2013, buraco na Rua Cabo Aylson Simões, próximo ao Santuário Divino Espírito Santo.


 
Rua Cabo Aylson Silmões, Centro, mesmo local da foto anterior






02/08/2013 - Canal Guaranhuns entre as Ruas 38 e 42 
no Bairro Santa Mônica Popular, Gaivotas e Ilha dos Bentos.

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