sábado, 5 de abril de 2014
Jovens renovam esperança para o pugilismo capixaba e brasileiro
Eles jamais ouviram falar ou viram
Éder Jofre, Rock Marciano, Joe Louis, Cassius Clay (Muhammad Ali) e George
Foreman, no ringue. Enquanto poucos certamente já ouviram os nomes de Mike
Tyson e Evander Hollyfield, mesmo assim, dezenas de jovens praticantes de
pugilismo (boxe) participaram no último sábado, (15/fevereiro) do Encontro
Nacional de Boxe na Academia Dudhall, localizado no Bairro da Glória em Vila
Velha. O evento que começou às 19 horas contou ainda com a presença de
representantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima.
O calor humano aliado ao forte
calor que fez em Vila Velha naquele sábado não impediu que esses jovens
entrassem no ringue para mostrar a arte de golpear os adversários com suas
luvas e com técnica apurada.
Ao todo foram 14 lutas divididas
em diversas categorias como Infantil, Feminino, Juvenil, Elite e Cadete cujos
pesos variam de 38 kg a acima de 92 kg.
Contando ainda com a presença de
atletas como Jéssica Carlini, Thomas Edison e Carlos Alberto, entre os
destaques do dia podemos apontar o pequeno Alexandre Emanuel, da Academia
Motta, que empolgou o público em uma brilhante apresentação, conquistando a
vitória sob seu oponente.
Mas quem imagina um esporte
praticado somente por homens não imagina que ali naquele local havia muitas
praticantes do sexo feminino, como por exemplo a belíssima Jéssica Carlini, que
é capixaba, pratica o boxe há 8 anos e agora defende a Seleção Brasileira de
sua categoria há 1 ano.
O presidente da Federação
Capixaba de Boxe, Geraldo Ferraz, informou que “esta é a 19ª edição deste
torneio e desse encontro já saíram quatro lutadores capixabas para a Seleção
Brasileira, entre eles o Charles Albert, que está voltando”.
O maior desejo de Geraldo é sem
sombra de dúvidas levar o boxe a ser praticado em bairros onde os jovens não
tenham uma oportunidade para desenvolver a prática desportiva e não tenham
também uma alternativa de atividades sócio-culturais, como é o caso dos Bairros
Terra Vermelha e Ulisses Guimarães em Vila Velha.
“Vejo naqueles dois bairros um
potencial muito grande e renovador para o boxe capixaba, pois são garotos que
não possuem uma perspectiva de vida, e o esporte pode dar a eles a oportunidade
que eles não conseguem vislumbrar. Acho que nesse ponto, o esporte pode ser o
diferencial e proporcionar a esses jovens uma grande oportunidade na carreira
deles, tirando-os inclusive de um caminho sem volta”, concluiu o presidente
Geraldo Ferraz.
Deputado pretende sustar uso de simuladores em autoescolas
O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, deputado
Mendonça Filho (PE), entrou com uma ação popular na Justiça para suspender a
resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obriga as autoescolas
a terem simuladores de direção (Resolução 444/13) para treinar os alunos.
A medida está em vigor desde 1º de janeiro deste ano. A
exigência é válida apenas para a categoria B, que são os motoristas amadores.
A carga horária para as aulas com o uso dos simuladores é de
cinco horas, divididas em aulas de 30 minutos. O treinamento com o uso do
equipamento deve acontecer depois do início da parte teórica e antes da parte
prática.
Beneficiar empresas credenciadas - O deputado Mendonça Filho
destaca que a nova regra aumenta em até 20% o valor gasto para uma pessoa tirar
a carteira de motorista, além de estimular o oligopólio. "Mais uma norma
absurda, que tem como único propósito beneficiar quatro empresas credenciadas
para oferecer simuladores ao custo de R$ 40 mil por centro de formação de
condutores”, afirma o deputado.
Segundo o parlamentar, “isso vai onerar, no final das
contas, quem precisa de uma carteira de motorista. Está se falando em algo como
20% a mais no custo de aquisição de uma carteira de motorista”.
“O brasileiro, que já paga impostos elevados, vai ter que
suportar o conluio e o oligopólio fomentado pelo próprio Poder Público”,
critica Mendonça Filho. “Eu acho que a aula prática de direção na rua é
suficiente para que você possa ter um condutor qualificado para o trânsito no
Brasil."
Proposta susta resolução - Outra iniciativa contra a
exigência do treinamento com simuladores de direção está em análise na Câmara:
um projeto (PDC 1263/13) do deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), susta a
resolução do Contran. O projeto está na Comissão de Viação e Transportes, mas
ainda não foi analisado.
Marcelo Almeida afirma que, além de os simuladores não terem
tido sua eficácia comprovada na diminuição do número de acidentes de trânsito,
a simples adoção do equipamento envolve mudanças na estrutura física das
autoescolas e aumenta os custos de operação.
Projeto obriga simuladores
Por outro lado, a favor da resolução está um projeto (PL
4449/12) do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que pretende tornar lei e,
portanto, obrigatório, os simuladores de direção.
Essa proposta já foi aprovada na Comissão de Viação e
Transportes e tem parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Audiência discutirá o tema - Para discutir o tema, o
presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado Hugo
Leal (Pros-RJ), pretende realizar uma audiência pública na Câmara.
"Uma resolução do Denatran, que foi publicada no inicio
do ano passado, já previa a obrigatoriedade a partir de 1º de janeiro. As
pessoas estavam avaliando para ver se essa obrigatoriedade permaneceria”,
observa o parlamentar.
“O Denatran optou por manter a obrigatoriedade e,
obviamente, causou um reboliço, uma confusão inicial, e vai acabar inibindo ou
atrapalhando um instrumento que, tecnologicamente, vem aprimorar a questão da
pessoa que busca habilitação para dirigir veículos", avalia Hugo Leal.
O parlamentar pretende pedir a realização do debate assim
que as comissões permanentes da Câmara retomarem os trabalhos.
Íntegra da proposta:
PL-4449/2012
PDC-1263/2013
Governo aplica golpe ao bolso do trabalhador
O anúncio de que o governo iria
liberar o FGTS para as vítimas das chuvas que assolaram o Estado do Espírito
Santo no final do ano passado, mas também em outros locais do Brasil, aguçou a
curiosidade deste jornalista, uma vez que ao processar duas empresas privadas
na década de 80 do século passado, pude acompanhar todo o processo e tive a
oportunidade de ler toda a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas.
Não me recordo em nenhum momento
de ter visto em nenhum artigo que os trabalhadores poderiam retirar seus
recursos do FGTS por causa de catástrofes naturais.
A Lei nº 10.878, de 08 de junho
de 2004, alterou a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que criou o FGTS, e
acrescentou o item “d” à referida lei.
No entanto, isto não passa de um
engodo do governo para enganar os trabalhadores que desprovidos de
inteligência, não conseguem perceber que estão sendo ludibriados. Ou seja, o
governo simplesmente pega o dinheiro do trabalhador que está guardado em uma conta
na Caixa Econômica Federal e a título de indenização repassa este valor para o
trabalhador. Dessa forma, o governo não
indenizou ninguém, pois os recursos não saíram dos seus cofres, mas dos cofres
do trabalhador brasileiro que tinha o valor depositado a título de Fundo para
suprir suas necessidades quando este resolvesse se aposentar ou até mesmo para
utilizar como sinal de entrada na aquisição de uma casa própria.
O fato da lei ter sido alterada
em 2004, demonstra que desde essa época, os governos não tem feito nenhum
trabalho para conter tais acidentes naturais e por outro lado, fazer obras de
drenagem do solo dos rios e canais com o intuito de proteger o meio ambiente e
a vida de milhares de famílias que residem as margens de rios e canais.
É preciso esclarecer que o povo
está sendo enganado, e ele tem o direito de cobrar dos governantes ações
imediatas e efetivas para que tais problemas naturais não voltem a ocasionar
tantas vítimas fatais e tantas famílias desabrigadas por conta de inundações e
enchentes.
Paulo de A. Ourives
Moradores temem desabamento de casas em Colatina
Os moradores da Rua Antônio Cheroto no Bairro São Vicente,
em Colatina, estão temerosos quanto ao risco de desabamento de suas casas. A
Defesa Civil já interditou inúmeras residências no local, mas alguns moradores
ainda insistem em continuar em suas casas. O problema foi agravado pelas chuvas
que ocorreram em dezembro do ano passado, quando foram registrados seis casos
de vítimas fatais na cidade.
A reportagem do Jornal Correio Popular, esteve no local
atendendo a um pedido de um morador e constatou que a maioria das residências é
de dois a três andares, e elas estão sob uma encosta que pode ocasionar um
desastre a qualquer momento, principalmente se ocorrerem novas chuvas na
cidade.
A moradora Delza Nascente, encontrada em um dos imóveis que
havia sido interditado pela Defesa Civil informou que, a prefeitura interditou
tudo, mas que a residência que está acima da casa dela é a que apresenta
maiores riscos e “se ela cair, irá destruir todas as outras casas que estão
daqui para baixo”.
Ela contou que, depois das chuvas e da Defesa Civil ter interditado
muitas casas do bairro, alguns moradores retornaram, com medo de terem seus
pertences roubados e apontou uma casa da vizinhança que foi destruída.
A preocupação dela é que “as pessoas não querem sair de suas
casas”, e explicou que da casa dela para baixo não haveria problema e todos os
moradores poderiam ficar, “o problema é essa casa daqui de cima”
“Eu estou aqui, mas estou rezando para me salvar, porque
ninguém sabe a hora que isso pode cair”, desabafou.
Ela ainda alertou que depois que as casas foram
interditadas, não apareceu mais nenhum fiscal da Secretaria de Obras da
Prefeitura de Colatina para averiguar a situação.
Delza informou ainda que a casa de baixo, de propriedade de
José “porteiro”, foi toda reformada recentemente. “A vida dele está nessa casa,
pois tudo que ele ganhou na vida ele investiu nesse imóvel, e se a casa dele
for destruída, como é que vai ficar a vida dele?” concluiu.
Maioria de internautas não quer a velocidade dos veículos controlada por limitador
O projeto de lei do Senado (PLS 235/2003), de autoria do
senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que altera a legislação de trânsito para
incluir o limitador de velocidade entre os equipamentos obrigatórios dos
veículos, recebeu votos contrários da maioria dos internautas que opinaram na
enquete promovida pelo DataSenado e Agência Senado durante o mês de janeiro. No
total, 2.685 internautas opinaram, sendo que 67,2% votaram contra a proposta,
enquanto outros 32,8% mostraram-se favoráveis à alteração da legislação de
trânsito.
O projeto modifica o artigo 105 da Lei nº 9503/97, que
institui o Código de Trânsito Brasileiro, obrigando o uso do limitador de
velocidade nos veículos. Na justificativa do projeto, o autor argumenta que
nenhum veículo deve desenvolver velocidade superior à maior velocidade
permitida no Brasil. Cita ainda que o excesso de velocidade tem sido a grande
causa de mortes no trânsito.
Na apresentação do relatório pela aprovação da matéria, o
senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou o caso da jovem Giovana Dias de Souza
Alves, de 19 anos, que morreu em colisão, no mês de novembro do ano passado na
rodovia SP-55. A jovem havia postado em uma rede social uma fotografia do
velocímetro de seu carro marcando quase 180 km/h. Segundo o relator, tragédias
como essa podem ser evitadas com o uso do limitador de velocidade.
Em mensagens encaminhadas pelos cidadãos no espaço ‘Comente
o Projeto’ da página do DataSenado, alguns registraram os motivos pelos quais
são a favor da mudança na legislação. “Sou a favor porque a maioria dos
acidentes fatais é por conta do excesso de velocidade. Esse projeto com certeza
irá diminuir o número de mortos e acidentados, e consequentemente os gastos com
a saúde”, defendeu Luciano Coelho de Morais, de Recife/PE.
Por outro lado, algumas mensagens foram contra a proposta,
alegando que em certos casos o motorista precisa imprimir uma velocidade maior.
“Em uma situação de emergência, o motorista tem que ter opções: frear, desviar
ou acelerar. Se a única opção viável no momento for acelerar, e seu veículo
estiver com limitador, teremos mais um acidente, mais mortos para entrar nas
estatísticas”, argumentou Arnaldo Adasz, de Araraquara/SP.
Na enquete, o internauta foi convidado a se posicionar sobre
a seguinte pergunta: “Você é a favor ou contra a proposta que inclui o
limitador de velocidade entre os equipamentos obrigatórios de veículos (PLS
235/2003)?”.
Os resultados da enquete representam a opinião das pessoas
que votaram, não sendo possível extrapolá-los para toda a população brasileira.
Quebra-molas, um terror para os motoristas e veículos
O sol escaldante do meio dia faz
com que a temperatura no asfalto também aumente e esta cause um problema na
visão dos motoristas. Nessas horas, ao trafegar em uma rua sem a devida
sinalização o motorista leva um susto por causa do solavanco do carro e por ter
de passar em um quebra-molas que não estava sinalizado.
Estes solavancos nos carros,
causam uma série de danos como por exemplo, na suspensão, nas molas, freios, e
em outros equipamentos do veículo. Diante dos fatos, a reportagem do Jornal
Correio Popular, resolveu procurar um especialista em mecânica para indagar
sobre as conseqüências causadas por estes solavancos inesperados nos veículos.
O chefe da oficina da Triomphe
(Fiat) em Vila Velha, José Arthur Panceri Machado, explicou que, “dependendo da
velocidade que é empreendida ao veículo e sem que o motorista perceba a
existência de um quebra-molas, este solavanco pode ocasionar o estouro dos
coxins do amortecedor; como também do protetor de carter; pode estourar um pivô,
e danificar a suspensão”.
Ele informou que em relação aos
preços, somente para retirar e fazer a troca da suspensão, o custo na Triomphe
é de R$ 300,00 (trezentos reais), tendo em vista o exemplo do carro do Jornal
Correio Popular, um Fiat Doblo HLX 1.8. “Este valor é por baixo, se não tiver
mais coisas danificadas”, concluiu.
José Arthur explica ainda que “no
dia a dia, os amortecedores e a suspensão são os principais componentes do
veículo que serão danificados, diante dos solavancos inesperados ocasionados
quando um motorista não consegue distinguir um quebra-molas ou um buraco em uma
rua, por isso ele explica que “quanto mais bater em buraco e quebra-mola, mais
danos serão causados a suspensão do veículo”.
Nesse caso somente para fazer uma
verificação e análise do dano ocasionado no automóvel, o proprietário irá
desembolsar no mínimo R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais).
Indagado sobre a situação que
ocorre nas duas cidades Cariacica e Vila Velha, mas também em todo o Brasil ele
relata que falta sinalização e pintura dos quebra-molas, além dos buracos
existentes em diversos pontos da cidade, “tudo isso acaba estourando a
suspensão e danificando o veículo, inclusive com o corte do pneu, pois já vi
muitos motoristas entrando aqui na oficina com pneu cortado por causa de
buracos”.
Vale lembrar que em Vila Velha,
durante algum tempo, o ex-vereador Jardel dos Idosos, pintava os buracos e quebra-molas
para chamar a atenção da Prefeitura e do Governo para a implantação e colocação
de sinalização no local, incluindo a pintura asfáltica dos quebra-molas.
MUG irá mostrar tapetes de Castelo na avenida
Com horário de desfile agendado para a noite de 22 de
fevereiro, às 3h30 da madrugada no Sambão do Povo, em Vitória, a MUG -
Associação Recreativa e Cultural Mocidade Unida da Glória pretende levar para a
avenida toda a magia da história dos tapetes de rua de Castelo, assim como
fazer uma viagem mágica do paraíso ao santuário da fé e mostrar que o tapete
como decoração do lar também é visto nos contos e fábulas, como por exemplo o
tapete que leva Aladin a sobrevoar as noites de Bagdá.
“Pretendemos abordar ainda alguns mitos como as lendas do
rei Salomão, o tapete das 1001 noites, dos contos e fábulas, porque o carnaval
é uma arte e nos permite viajar neste mundo de fantasia e ilusão. Isso faz com
que possamos ter esses devaneios no carnaval” frisou Peterson Alves,
carnavalesco da escola.
Ele explica que até chegar ao Santuário da Fé, que fica na
cidade de Castelo, a escola pretende mostrar os tapetes artesanais e os tapetes
de rua, que são montados por grandes artesãos da fé, todos os anos, durante a
festa de Corpus Christi, uma vez que o povo de Castelo foi abençoado com essa
arte do grande Mestre.
Há dez anos como carnavalesco da MUG – Mocidade Unida da
Glória, Peterson Alves, já conquistou quatro carnavais nos anos de 2005, 2008,
2011 e no ano passado.
“Esse ano iremos colocar na avenida 2.200 pessoas, desde a
comissão de frente até o último empurrador de carro. Serão 20 alas ao todo, com
5 carros alegóricos, e a bateria é composta por 160 ritmistas”, relatou
Peterson.
Sobre os preparativos da escola Peterson informou que a
escola começou a se preparar desde o início de junho. “Uma vez que estávamos naquela
fase de escolher qual seria o enredo, e então decidimos fazer essa homenagem
aos tapetes, contando a história do município de Castelo, mas também
homenageando a nossa cidade de Vila Velha”, contou.
Ele informa que as pesquisas sobre o enredo começaram ainda
em junho do ano passado, e assim que foi definido o tema, iniciaram o trabalho
de composição e desenvolvimento do carnaval enfrentando dificuldades
financeiras como todas as escolas de samba, uma vez que a subvenção da
Prefeitura de Vila Velha, orçada em R$ 240 mil reais, foi acordado que seria
dividida com outra escola de Vila Velha.
O início dos trabalhos efetivos no barracão só teve início
em outubro. E hoje (dia em que a matéria foi realizada), havia apenas seis dias
para o desfile e o corre-corre era muito grande, “mas graças a Deus está
correndo tudo da melhor forma, pela quantidade de pessoas que estão trabalhando
aqui como voluntárias para realizarmos esse carnaval” disse.
O carnaval como obra de arte é rico em detalhes e esse
aspecto não foi esquecido pelo carnavalesco, “normalmente nós começamos a
trabalhar a partir de agosto, porque é um carnaval muito grande, e rico em
informações, então demora muito tempo para que possamos concluir esse trabalho”
Sobre o material empregado para a confecção de um carnaval
tão grandioso Peterson revela que, “90% do nosso carnaval vem de fora, ou seja,
todo o material é adquirido em São Paulo e Rio de Janeiro, e até mesmo do
exterior como é o caso das plumagens”.
Ele lamenta apenas que com tantas festas realizadas pela
escola com o intuito de angariar fundos para suprir as necessidades do
carnaval, o público capixaba ainda não é aquele público apaixonado por
carnaval, como ocorre nos grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo.
“As escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo não
sofrem a perseguição que nós sofremos aqui em Vila Velha, uma vez que nem
sempre podemos fazer shows que ultrapassem determinados horários, por conta do
Disque-Silêncio, e também por causa do Corpo de Bombeiros, que já tentou
embargar a obra e cobra projetos de combate ao incêndio. Só esse projeto de
combate ao incêndio custa R$ 120 mil reais. Se gastarmos esse valor com o
projeto, não teremos condições de fazer nosso carnaval”, desabafou Peterson
Como também ocorre em outras cidades brasileiras onde o
carnaval é uma festa e recebe subvenções das prefeituras. Em Vila Velha, o
valor da subvenção orçada pelo prefeito Rodney Miranda e assinada na última
sexta-feira, 14 de fevereiro (oito dias antes do carnaval) foi de R$ 240 mil reais,
mas divididos com a escola de São Torquato. O que dá uma média de R$ 120 mil
reais. “Esse praticamente é o valor do custo das ferragens para ornamentação
dos carros alegóricos”, frisou. Mesmo assim, contando com a iniciativa e o
apoio popular a escola consegue arrecadar um pouco mais através do apoio da
comunidade e de pessoas abnegadas e apaixonadas pela escola.
“O valor da subvenção é pouco. Se ajuda, eu digo que ajuda,
mas é um valor ínfimo diante da grandiosidade que é o espetáculo do carnaval e
para uma escola que leva uma imagem positiva de Vila Velha”, disse o
carnavalesco.
Nesse momento os olhos do carnavalesco brilham quando ele
questiona qual é a maior referência cultural da cidade de Vila Velha, uma vez
que a MUG é uma referência cultural e envolve a comunidade ao redor dela,
agregando projetos sociais e infantis, já que as crianças ao invés de estarem
nas ruas à toa estão na escola participando de atividades e oficinas,
realizando e executando outros trabalhos manuais, durante boa parte do ano.
Peterson revela que o custo total de preparação para o
carnaval é da ordem de R$ 1 milhão de reais, pela grandiosidade que é o
carnaval. Mas o público fiel só começa a freqüentar a escola justamente nos
meses de dezembro e janeiro, quando estão de férias e há ainda a presença de
inúmeros turistas de outras partes de país que amam o carnaval e vem para cá
acompanhar os nossos trabalhos e participar das nossas festas, como feijoadas,
etc.
Face aos problemas financeiros que a escola sofre, e
indagado sobre a presença de tantas pessoas trabalhando, Peterson revela que a
maioria é de pessoas voluntárias que querem ver um grande carnaval. “como
muitos deles não possuem condições de comprar o ingresso para assistir ao
desfile nas arquibancadas eles participam trabalhando e acabam conquistando um
espaço na avenida para sair com a escola”, relatou.
Ele acrescentou que há dias em que há mais de 100
voluntários trabalhando no barracão. Esse número é fruto do seu apelo junto a
comunidade. Um exemplo relatado foi quando a Prefeitura de Vitória, enviou
cerca de 200 ingressos para serem vendidos no Barracão da Escola. “quando
cheguei e vi aquela multidão, sabia que muitos não conseguiriam adquirir o
ingresso e iriam embora tristes, então resolvi junto com o presidente Robertinho
convidar as pessoas que não conseguiram esses ingressos para nos ajudar como
voluntários e conseguir passar o carnaval conosco na avenida”.
Concluindo ele agradeceu ao carinho e empenho do presidente
da Escola, Carlos Roberto dos Santos Ribeiro, o Robertinho, de toda a
comunidade e daqueles que todo final de semana comparecem ao Barracão da Escola
para ajudar com R$ 10,na compra de ingresso para participar da Escola uma vez
que eles sabem que no dia do desfile, eles verão um grande carnaval” concluiu.
CARNAVAL - Bloco Galão sai na frente e anima Gaivotas
O Bloco Galão foi o primeiro a dar o grito de guerra no
Carnaval 2014 em Vila Velha. Seus adeptos e fãs, já vinham se preparando e
adquirindo os abadas, para o desfile desde o início do ano. A duas semanas dos
desfiles de carnaval no Sambão do Povo, em Vitória, o Bloco deu o seu grito de
guerra e saiu percorrendo as ruas do Bairro Gaivotas, animando a moçada que se
divertiu e sambou juntamente com o Galão.
Bloco Papel Velho também desfile pelas ruas de Coqueiral de
Itaparica
O tradicional Bloco Papel Velho, também animou o carnaval
dos moradores do Bairro de Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. Como já
acontece há muitos anos, o Bloco fez seu desfile pelas principais ruas do
Bairro de Coqueiral de Itaparica, ao som de um trio elétrico e com seus fãs
curtindo seus abadás.
Já se foi o tempo em que a principal fantasia desse bloco
era feita de jornais e os integrantes do Bloco terminavam o desfile na praia de
Coqueiral de Itaparica.
Coluna "A Bronca do Leitor"
Cidadão indignado reclama da falta de educação de alguns
jovens que não respeitam a lei que permite a idosos, gestantes em estado de
gravidez e portadores de necessidades especiais de terem preferência de sentar
em alguns lugares, como poltronas em ônibus e até mesmo nos Terminais Urbanos.
Leitor assíduo do Jornal Correio Popular, Nilmar Santos,
envia fotos e reclama da Prefeitura de Vila Velha pela ausência de espaço para
locomoção e acessibilidade na Avenida Beira-Canal em Coqueiral de Itaparica,
principalmente no trecho compreendido nas imediações do Tartarugão, onde há uma
pista dupla e os pedestres correm sério risco de serem atropelados. Será que a
Postura e os fiscais da Secretaria de Obras ainda não observaram isso?
Na Avenida Estudante José Júlio de Souza o leitor
Ermenegildo Santiago envia fotos mostrando um pedaço de calçada, que a
Prefeitura de Vila Velha não retirou até hoje. Ermenegildo está preocupado com
o fato de que esse caco, esquecido neste local possa causar um acidente automobilístico
de grandes proporções uma vez que alguns motoristas abusados insistem em
trafegar em alta velocidade de madrugada.
Para aqueles que insistem em culpar os cidadãos de baixa
renda por invasões em áreas as margens do Rio Jucu e Canal Guaranhuns recebemos
do leitor Deoclecio Pereira esta foto em que um proprietário de imóvel com mais
de 195 mil metros quadrados localizados há poucos metros do Canal Guaranhuns
está vendendo a área. Quem será o ilustre proprietário dessa área que agora
está á venda pela Imobiliária Coluna´s?
Leitor, este espaço é seu. Se você viu algo que te
incomodou, envie a foto, com o endereço completo do local, data e hora do
ocorrido, para que seja publicado neste espaço. Envie a foto e o texto para
jornalcorreiopopular.es@gmail.com
Congresso comemora os 20 anos do Plano Real
O Congresso Nacional realiza na terça-feira (25), às 11h,
sessão solene destinada a comemorar os 20 anos de lançamento do Plano Real. O
evento, que acontece no Plenário do Senado, contará com a participação de
diversos senadores e deputados e está confirmada a presença do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco
também deve comparecer.
O Plano Real, lançado em 27 de fevereiro de 1994, no governo
de Itamar Franco, com a edição da Medida Provisória 434/1994, foi um amplo
programa de estabilização econômica que teve como principal objetivo o controle
da hiperinflação que assolava o país. Entre outras medidas, criou a Unidade
Real de Valor (URV), moeda virtual que serviu para a transição entre o Cruzeiro
Real e o Real. Aprovada na forma de projeto de lei de conversão (PLV 11/1994),
a MP se transformou na Lei 8.880/1994.
Elaborado a partir de 1993 por uma equipe de economistas
reunida e capitaneada pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique
Cardoso, utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a
redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, quando do
lançamento da nova moeda, o Real.
Na avaliação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sugeriu a
sessão especial, desde a implantação do Plano Real renasceu no Brasil a
esperança da construção de um futuro planejado. Antes da medida, segundo Aécio,
a inflação e a desordem nas finanças públicas colocaram o Brasil, por várias
ocasiões, à beira do caos.
Para o senador, a celebração da criação do Plano Real é uma
forma de permitir, às novas gerações, o conhecimento do que representou para o
desenvolvimento do país a iniciativa empreendida no governo Itamar Franco.
“Os princípios do Plano Real foram apropriados por nossa
sociedade de tal forma que, desde então, os sucessivos governos não abriram mão
de sua defesa. Entretanto, o tempo passa e uma nova geração de brasileiros,
aqueles que eram muito jovens em 1994 e os que hoje têm menos de 20 anos, não
viveram o horror da inflação, como seus pais. Mesmo a nossa memória se
relativiza com o passar dos anos", diz Aécio.
Para o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), a população
brasileira vai comemorar nesta terça-feira (25) 20 anos de estabilidade
econômica e a derrota da inflação “que corroía o poder aquisitivo do
trabalhador”.
— Foi uma das vitórias mais importantes da história
econômica do nosso país. Muitos dos que hoje vivem em um sistema com pouca
inflação não têm ideia do que era uma conjuntura econômica de inflação de até
80% ao mês — disse Ferraço, lembrando que era deputado estadual em 1994.
O senador acrescentou que, embora a inflação descontrolada
faça parte de um passado que talvez seja melhor esquecer, o governo precisa se
manter atento para continuar garantindo a estabilidade econômica para o país e
a população.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que a população
brasileira tem muito a comemorar com os 20 anos do plano que estabilizou a
economia.
— O Plano Real é um divisor de águas que acabou com a
inflação no país e inaugurou um novo conceito de administração pública com base
na Lei de Responsabilidade Fiscal. O Plano Real é o grande promotor da inclusão
social no Brasil — disse Alvaro Dias lembrando que estava sem mandato em 1994
mas, em 2000, foi relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ) do projeto que daria origem à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar 101/2000).
Desde 1942 foram feitas muitas reformas no país das quais
nasceram seis novas moedas, a saber: Cruzeiro (1942 a 1967), Cruzeiro Novo
(1967 a 1970), Cruzeiro (1970 a 1986), Cruzado (1986 a 1989), Cruzado Novo
(1989 a 1990), Cruzeiro (1990 a 1993) e Cruzeiro Real (1993 a 1994). A inflação
acumulada de 1967 até 1994 foi de aproximadamente 1.142.332.741.811.850%
(IGP-DI).
Agência Senado
(Agência Senado)
Poluição do ar na Grande Vitória será mostrado em tela
A poluição do ar da Grande
Vitória que já virou ‘pano para muita manga’ em diversos debates de
ambientalistas e políticos será novamente retratada no Projeto “A Vale, a Vaca
e a Pena”, do pintor Kleber Galveas.
O projeto terá início no próximo
dia 17 de março e terminará no dia 6 de maio, quando a tela virgem, poderá ser
utilizada pelo artista para retratar como está o nível da poluição do ar.
“No dia 17 de março, irei colocar
uma tela virgem, branquinha, sob uma mesa na posição horizontal, com cordão de
isolamento para ninguém chegar perto, numa varanda lá atrás da minha casa,
coberta, protegida por muitas árvores, como mangueiras, cajueiros, pitombeiras,
jambo enfim, um lugar bem protegido da poeira, e essa tela ficará ali até o dia
6 de maio”, explicou Kleber.
Ele informa que o projeto já
existe há 18 anos e a tela sempre fica exposta àquela poeira por 50 dias.
Depois disso, no dia 6 de maio, “como sempre, utilizo essa mesma poeira para
fazer uma pintura criticando a poluição do ar”.
No seu ateliê, Kleber mostra uma
tela feita em 1999, onde ele retratou “a poluição afetando a saúde das pessoas,
nos equipamentos eletro-eletrônicos, porque é uma poeira que se magnetiza, é
uma poeira de ferro, e na higiene da cidade. No caso desse quadro, as
faxineiras estão varrendo para fora da cena, um bolo de dois anos de
privatização da Vale do Rio Doce, porque nós acreditávamos, e torcemos muito
pela privatização achando que sendo empresa do governo, o governo relaxava na
fiscalização e com ela sendo privatizada, o governo iria atuar com seu poder,
mas foi exatamente o tiro que saiu pela culatra, pois a poluição aumentou
incrivelmente nos anos subseqüentes”. O trabalho é feito como espécie de motivo
para que essa tragédia vivida por todos os moradores da Grande Vitória seja
discutida.
Ele informa que Augusto Ruschi
foi radicalmente contra a instalação da Vale do Rio Doce em Vila Velha,
juntamente com o cientista francês Michel Bergman, uma vez que este último
tinha uma preocupação com o fato pois ele já tinha uma experiência vivida na
França, do que é uma siderúrgica e uma mega-siderúrgica que o mundo inteiro não
queria saber.
COLUNA "Poucas & Boas"
Indagado por um cidadão na rua 24
Horas, em Vila Velha, sobre qual seria o título do jornal Correio Popular na
edição de janeiro, como bom carioca, resolvi fazer uma pilhéria, diante de uma
informação que já sabia, e respondi: “Mais Camarões na Moqueca Capixaba!”. O
cidadão fechou o semblante, e respondeu: “Não gostei!”. E cada qual foi para
seu lado.
As conversas dentro de um ônibus
são uma boa fonte de informações, principalmente para os jornalistas. Dia
desses, duas senhoras conversavam sobre eleições no Espírito Santo. Uma delas
disse que votaria num certo candidato ao Senado. Ainda bem que as eleições são
com urnas eletrônicas, pois do contrário, esse candidato teria que entrar com
inúmeros recursos na Justiça Eleitoral para angariar esses votos, pois as duas
senhoras, não conseguiam pronunciar o nome do candidato de jeito nenhum.
Fizeram inúmeras ‘comparações’, mas não conseguiram dizer o sobrenome correto
dele.
Jardel dos Idosos aprontou mais
uma. Agora ele vem cantando de galo lá no IBES, Jardim Guadalajara e Jardim
Colorado. Tudo porque o mesmo andou distribuindo inúmeros pintinhos para a
gurizada desses bairros. Agora os pais dessas crianças é que estão “p.” da vida
com Jardel, uma vez que agora eles são obrigados a acordar mais cedo com o
Co-co-ri-cóóóóóóóóó dos galos.
A Secretaria de Meio Ambiente da
Prefeitura Municipal de Cariacica, irá realizar mais um concurso fotográfico.
As inscrições poderão ser efetuadas entre 18/02 e 05/03.
O Rancho Texas Bil, Ibiapaba, em
Cariacica irá realizar no dia 23 de fevereiro a 1ª Etapa da Copa Rota Imperial
de Motocross 2014.
A 3ª Feira Internacional do
Mármore e Granito – Vitoria Stone Fair 2014/MARMOMACC LATIN AMERICA acontecerá
no Centro de Eventos de Carapina, no município da Serra, entre os dias 18 e 21
de fevereiro.
Entre os dias 22 e 23 de
fevereiro, o vianense irá se esbaldar por conta do “CARNAVIANA”. O evento
percorrerá as principais ruas da cidade.
“Tempo bom, não volta mais...
Saudades....
Tô invocado hoje!”
É bonito isso?
Secretário de Cariacica não entende de leis de trânsito.
Ô Juninho, explica pra ele qual o significado desse sinal!
Porque enquanto o barco estiver estacionado em local
errado, vamos republicar a foto quantas vezes puder....
Afinal, o Poder Público deveria dar o exemplo, não é mesmo?
Cadê o DETRAN que não vê isso?!
Afinal, se um cidadão cometer essa infração é multado na
hora!
Não é mesmo?
Então! Vamos consertar o que está errado!
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