sábado, 5 de abril de 2014

Capa da edição de fevereiro do Jornal O Popular


Jovens renovam esperança para o pugilismo capixaba e brasileiro


Eles jamais ouviram falar ou viram Éder Jofre, Rock Marciano, Joe Louis, Cassius Clay (Muhammad Ali) e George Foreman, no ringue. Enquanto poucos certamente já ouviram os nomes de Mike Tyson e Evander Hollyfield, mesmo assim, dezenas de jovens praticantes de pugilismo (boxe) participaram no último sábado, (15/fevereiro) do Encontro Nacional de Boxe na Academia Dudhall, localizado no Bairro da Glória em Vila Velha. O evento que começou às 19 horas contou ainda com a presença de representantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima.
O calor humano aliado ao forte calor que fez em Vila Velha naquele sábado não impediu que esses jovens entrassem no ringue para mostrar a arte de golpear os adversários com suas luvas e com técnica apurada.
Ao todo foram 14 lutas divididas em diversas categorias como Infantil, Feminino, Juvenil, Elite e Cadete cujos pesos variam de 38 kg a acima de 92 kg.
Contando ainda com a presença de atletas como Jéssica Carlini, Thomas Edison e Carlos Alberto, entre os destaques do dia podemos apontar o pequeno Alexandre Emanuel, da Academia Motta, que empolgou o público em uma brilhante apresentação, conquistando a vitória sob seu oponente.


Mas quem imagina um esporte praticado somente por homens não imagina que ali naquele local havia muitas praticantes do sexo feminino, como por exemplo a belíssima Jéssica Carlini, que é capixaba, pratica o boxe há 8 anos e agora defende a Seleção Brasileira de sua categoria há 1 ano.
O presidente da Federação Capixaba de Boxe, Geraldo Ferraz, informou que “esta é a 19ª edição deste torneio e desse encontro já saíram quatro lutadores capixabas para a Seleção Brasileira, entre eles o Charles Albert, que está voltando”.
O maior desejo de Geraldo é sem sombra de dúvidas levar o boxe a ser praticado em bairros onde os jovens não tenham uma oportunidade para desenvolver a prática desportiva e não tenham também uma alternativa de atividades sócio-culturais, como é o caso dos Bairros Terra Vermelha e Ulisses Guimarães em Vila Velha.

“Vejo naqueles dois bairros um potencial muito grande e renovador para o boxe capixaba, pois são garotos que não possuem uma perspectiva de vida, e o esporte pode dar a eles a oportunidade que eles não conseguem vislumbrar. Acho que nesse ponto, o esporte pode ser o diferencial e proporcionar a esses jovens uma grande oportunidade na carreira deles, tirando-os inclusive de um caminho sem volta”, concluiu o presidente Geraldo Ferraz.

Deputado pretende sustar uso de simuladores em autoescolas



O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, deputado Mendonça Filho (PE), entrou com uma ação popular na Justiça para suspender a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obriga as autoescolas a terem simuladores de direção (Resolução 444/13) para treinar os alunos.
A medida está em vigor desde 1º de janeiro deste ano. A exigência é válida apenas para a categoria B, que são os motoristas amadores.
A carga horária para as aulas com o uso dos simuladores é de cinco horas, divididas em aulas de 30 minutos. O treinamento com o uso do equipamento deve acontecer depois do início da parte teórica e antes da parte prática.
Beneficiar empresas credenciadas - O deputado Mendonça Filho destaca que a nova regra aumenta em até 20% o valor gasto para uma pessoa tirar a carteira de motorista, além de estimular o oligopólio. "Mais uma norma absurda, que tem como único propósito beneficiar quatro empresas credenciadas para oferecer simuladores ao custo de R$ 40 mil por centro de formação de condutores”, afirma o deputado.
Segundo o parlamentar, “isso vai onerar, no final das contas, quem precisa de uma carteira de motorista. Está se falando em algo como 20% a mais no custo de aquisição de uma carteira de motorista”.

“O brasileiro, que já paga impostos elevados, vai ter que suportar o conluio e o oligopólio fomentado pelo próprio Poder Público”, critica Mendonça Filho. “Eu acho que a aula prática de direção na rua é suficiente para que você possa ter um condutor qualificado para o trânsito no Brasil."
Proposta susta resolução - Outra iniciativa contra a exigência do treinamento com simuladores de direção está em análise na Câmara: um projeto (PDC 1263/13) do deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), susta a resolução do Contran. O projeto está na Comissão de Viação e Transportes, mas ainda não foi analisado.
Marcelo Almeida afirma que, além de os simuladores não terem tido sua eficácia comprovada na diminuição do número de acidentes de trânsito, a simples adoção do equipamento envolve mudanças na estrutura física das autoescolas e aumenta os custos de operação.

Projeto obriga simuladores

Por outro lado, a favor da resolução está um projeto (PL 4449/12) do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que pretende tornar lei e, portanto, obrigatório, os simuladores de direção.
Essa proposta já foi aprovada na Comissão de Viação e Transportes e tem parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Audiência discutirá o tema - Para discutir o tema, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado Hugo Leal (Pros-RJ), pretende realizar uma audiência pública na Câmara.
"Uma resolução do Denatran, que foi publicada no inicio do ano passado, já previa a obrigatoriedade a partir de 1º de janeiro. As pessoas estavam avaliando para ver se essa obrigatoriedade permaneceria”, observa o parlamentar.

“O Denatran optou por manter a obrigatoriedade e, obviamente, causou um reboliço, uma confusão inicial, e vai acabar inibindo ou atrapalhando um instrumento que, tecnologicamente, vem aprimorar a questão da pessoa que busca habilitação para dirigir veículos", avalia Hugo Leal.
O parlamentar pretende pedir a realização do debate assim que as comissões permanentes da Câmara retomarem os trabalhos.

Íntegra da proposta:

PL-4449/2012

PDC-1263/2013

Governo aplica golpe ao bolso do trabalhador


O anúncio de que o governo iria liberar o FGTS para as vítimas das chuvas que assolaram o Estado do Espírito Santo no final do ano passado, mas também em outros locais do Brasil, aguçou a curiosidade deste jornalista, uma vez que ao processar duas empresas privadas na década de 80 do século passado, pude acompanhar todo o processo e tive a oportunidade de ler toda a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas.
Não me recordo em nenhum momento de ter visto em nenhum artigo que os trabalhadores poderiam retirar seus recursos do FGTS por causa de catástrofes naturais.
A Lei nº 10.878, de 08 de junho de 2004, alterou a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que criou o FGTS, e acrescentou o item “d” à referida lei.
No entanto, isto não passa de um engodo do governo para enganar os trabalhadores que desprovidos de inteligência, não conseguem perceber que estão sendo ludibriados. Ou seja, o governo simplesmente pega o dinheiro do trabalhador que está guardado em uma conta na Caixa Econômica Federal e a título de indenização repassa este valor para o trabalhador.  Dessa forma, o governo não indenizou ninguém, pois os recursos não saíram dos seus cofres, mas dos cofres do trabalhador brasileiro que tinha o valor depositado a título de Fundo para suprir suas necessidades quando este resolvesse se aposentar ou até mesmo para utilizar como sinal de entrada na aquisição de uma casa própria.
O fato da lei ter sido alterada em 2004, demonstra que desde essa época, os governos não tem feito nenhum trabalho para conter tais acidentes naturais e por outro lado, fazer obras de drenagem do solo dos rios e canais com o intuito de proteger o meio ambiente e a vida de milhares de famílias que residem as margens de rios e canais.
É preciso esclarecer que o povo está sendo enganado, e ele tem o direito de cobrar dos governantes ações imediatas e efetivas para que tais problemas naturais não voltem a ocasionar tantas vítimas fatais e tantas famílias desabrigadas por conta de inundações e enchentes.


Paulo de A. Ourives

Moradores temem desabamento de casas em Colatina



Os moradores da Rua Antônio Cheroto no Bairro São Vicente, em Colatina, estão temerosos quanto ao risco de desabamento de suas casas. A Defesa Civil já interditou inúmeras residências no local, mas alguns moradores ainda insistem em continuar em suas casas. O problema foi agravado pelas chuvas que ocorreram em dezembro do ano passado, quando foram registrados seis casos de vítimas fatais na cidade.
A reportagem do Jornal Correio Popular, esteve no local atendendo a um pedido de um morador e constatou que a maioria das residências é de dois a três andares, e elas estão sob uma encosta que pode ocasionar um desastre a qualquer momento, principalmente se ocorrerem novas chuvas na cidade.
A moradora Delza Nascente, encontrada em um dos imóveis que havia sido interditado pela Defesa Civil informou que, a prefeitura interditou tudo, mas que a residência que está acima da casa dela é a que apresenta maiores riscos e “se ela cair, irá destruir todas as outras casas que estão daqui para baixo”.
Ela contou que, depois das chuvas e da Defesa Civil ter interditado muitas casas do bairro, alguns moradores retornaram, com medo de terem seus pertences roubados e apontou uma casa da vizinhança que foi destruída.
A preocupação dela é que “as pessoas não querem sair de suas casas”, e explicou que da casa dela para baixo não haveria problema e todos os moradores poderiam ficar, “o problema é essa casa daqui de cima”
“Eu estou aqui, mas estou rezando para me salvar, porque ninguém sabe a hora que isso pode cair”, desabafou.
Ela ainda alertou que depois que as casas foram interditadas, não apareceu mais nenhum fiscal da Secretaria de Obras da Prefeitura de Colatina para averiguar a situação.

Delza informou ainda que a casa de baixo, de propriedade de José “porteiro”, foi toda reformada recentemente. “A vida dele está nessa casa, pois tudo que ele ganhou na vida ele investiu nesse imóvel, e se a casa dele for destruída, como é que vai ficar a vida dele?” concluiu.

Maioria de internautas não quer a velocidade dos veículos controlada por limitador


O projeto de lei do Senado (PLS 235/2003), de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que altera a legislação de trânsito para incluir o limitador de velocidade entre os equipamentos obrigatórios dos veículos, recebeu votos contrários da maioria dos internautas que opinaram na enquete promovida pelo DataSenado e Agência Senado durante o mês de janeiro. No total, 2.685 internautas opinaram, sendo que 67,2% votaram contra a proposta, enquanto outros 32,8% mostraram-se favoráveis à alteração da legislação de trânsito.
O projeto modifica o artigo 105 da Lei nº 9503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, obrigando o uso do limitador de velocidade nos veículos. Na justificativa do projeto, o autor argumenta que nenhum veículo deve desenvolver velocidade superior à maior velocidade permitida no Brasil. Cita ainda que o excesso de velocidade tem sido a grande causa de mortes no trânsito.
Na apresentação do relatório pela aprovação da matéria, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou o caso da jovem Giovana Dias de Souza Alves, de 19 anos, que morreu em colisão, no mês de novembro do ano passado na rodovia SP-55. A jovem havia postado em uma rede social uma fotografia do velocímetro de seu carro marcando quase 180 km/h. Segundo o relator, tragédias como essa podem ser evitadas com o uso do limitador de velocidade.
Em mensagens encaminhadas pelos cidadãos no espaço ‘Comente o Projeto’ da página do DataSenado, alguns registraram os motivos pelos quais são a favor da mudança na legislação. “Sou a favor porque a maioria dos acidentes fatais é por conta do excesso de velocidade. Esse projeto com certeza irá diminuir o número de mortos e acidentados, e consequentemente os gastos com a saúde”, defendeu Luciano Coelho de Morais, de Recife/PE.
Por outro lado, algumas mensagens foram contra a proposta, alegando que em certos casos o motorista precisa imprimir uma velocidade maior. “Em uma situação de emergência, o motorista tem que ter opções: frear, desviar ou acelerar. Se a única opção viável no momento for acelerar, e seu veículo estiver com limitador, teremos mais um acidente, mais mortos para entrar nas estatísticas”, argumentou Arnaldo Adasz, de Araraquara/SP.
Na enquete, o internauta foi convidado a se posicionar sobre a seguinte pergunta: “Você é a favor ou contra a proposta que inclui o limitador de velocidade entre os equipamentos obrigatórios de veículos (PLS 235/2003)?”.

Os resultados da enquete representam a opinião das pessoas que votaram, não sendo possível extrapolá-los para toda a população brasileira.

Quebra-molas, um terror para os motoristas e veículos


O sol escaldante do meio dia faz com que a temperatura no asfalto também aumente e esta cause um problema na visão dos motoristas. Nessas horas, ao trafegar em uma rua sem a devida sinalização o motorista leva um susto por causa do solavanco do carro e por ter de passar em um quebra-molas que não estava sinalizado.
Estes solavancos nos carros, causam uma série de danos como por exemplo, na suspensão, nas molas, freios, e em outros equipamentos do veículo. Diante dos fatos, a reportagem do Jornal Correio Popular, resolveu procurar um especialista em mecânica para indagar sobre as conseqüências causadas por estes solavancos inesperados nos veículos.
O chefe da oficina da Triomphe (Fiat) em Vila Velha, José Arthur Panceri Machado, explicou que, “dependendo da velocidade que é empreendida ao veículo e sem que o motorista perceba a existência de um quebra-molas, este solavanco pode ocasionar o estouro dos coxins do amortecedor; como também do protetor de carter; pode estourar um pivô, e danificar a suspensão”.
Ele informou que em relação aos preços, somente para retirar e fazer a troca da suspensão, o custo na Triomphe é de R$ 300,00 (trezentos reais), tendo em vista o exemplo do carro do Jornal Correio Popular, um Fiat Doblo HLX 1.8. “Este valor é por baixo, se não tiver mais coisas danificadas”, concluiu.
José Arthur explica ainda que “no dia a dia, os amortecedores e a suspensão são os principais componentes do veículo que serão danificados, diante dos solavancos inesperados ocasionados quando um motorista não consegue distinguir um quebra-molas ou um buraco em uma rua, por isso ele explica que “quanto mais bater em buraco e quebra-mola, mais danos serão causados a suspensão do veículo”.
Nesse caso somente para fazer uma verificação e análise do dano ocasionado no automóvel, o proprietário irá desembolsar no mínimo R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais).
Indagado sobre a situação que ocorre nas duas cidades Cariacica e Vila Velha, mas também em todo o Brasil ele relata que falta sinalização e pintura dos quebra-molas, além dos buracos existentes em diversos pontos da cidade, “tudo isso acaba estourando a suspensão e danificando o veículo, inclusive com o corte do pneu, pois já vi muitos motoristas entrando aqui na oficina com pneu cortado por causa de buracos”.

Vale lembrar que em Vila Velha, durante algum tempo, o ex-vereador Jardel dos Idosos, pintava os buracos e quebra-molas para chamar a atenção da Prefeitura e do Governo para a implantação e colocação de sinalização no local, incluindo a pintura asfáltica dos quebra-molas.

MUG irá mostrar tapetes de Castelo na avenida



Com horário de desfile agendado para a noite de 22 de fevereiro, às 3h30 da madrugada no Sambão do Povo, em Vitória, a MUG - Associação Recreativa e Cultural Mocidade Unida da Glória pretende levar para a avenida toda a magia da história dos tapetes de rua de Castelo, assim como fazer uma viagem mágica do paraíso ao santuário da fé e mostrar que o tapete como decoração do lar também é visto nos contos e fábulas, como por exemplo o tapete que leva Aladin a sobrevoar as noites de Bagdá.
“Pretendemos abordar ainda alguns mitos como as lendas do rei Salomão, o tapete das 1001 noites, dos contos e fábulas, porque o carnaval é uma arte e nos permite viajar neste mundo de fantasia e ilusão. Isso faz com que possamos ter esses devaneios no carnaval” frisou Peterson Alves, carnavalesco da escola.
Ele explica que até chegar ao Santuário da Fé, que fica na cidade de Castelo, a escola pretende mostrar os tapetes artesanais e os tapetes de rua, que são montados por grandes artesãos da fé, todos os anos, durante a festa de Corpus Christi, uma vez que o povo de Castelo foi abençoado com essa arte do grande Mestre.
Há dez anos como carnavalesco da MUG – Mocidade Unida da Glória, Peterson Alves, já conquistou quatro carnavais nos anos de 2005, 2008, 2011 e no ano passado.
“Esse ano iremos colocar na avenida 2.200 pessoas, desde a comissão de frente até o último empurrador de carro. Serão 20 alas ao todo, com 5 carros alegóricos, e a bateria é composta por 160 ritmistas”, relatou Peterson.
Sobre os preparativos da escola Peterson informou que a escola começou a se preparar desde o início de junho. “Uma vez que estávamos naquela fase de escolher qual seria o enredo, e então decidimos fazer essa homenagem aos tapetes, contando a história do município de Castelo, mas também homenageando a nossa cidade de Vila Velha”, contou.
Ele informa que as pesquisas sobre o enredo começaram ainda em junho do ano passado, e assim que foi definido o tema, iniciaram o trabalho de composição e desenvolvimento do carnaval enfrentando dificuldades financeiras como todas as escolas de samba, uma vez que a subvenção da Prefeitura de Vila Velha, orçada em R$ 240 mil reais, foi acordado que seria dividida com outra escola de Vila Velha.
O início dos trabalhos efetivos no barracão só teve início em outubro. E hoje (dia em que a matéria foi realizada), havia apenas seis dias para o desfile e o corre-corre era muito grande, “mas graças a Deus está correndo tudo da melhor forma, pela quantidade de pessoas que estão trabalhando aqui como voluntárias para realizarmos esse carnaval” disse.
O carnaval como obra de arte é rico em detalhes e esse aspecto não foi esquecido pelo carnavalesco, “normalmente nós começamos a trabalhar a partir de agosto, porque é um carnaval muito grande, e rico em informações, então demora muito tempo para que possamos concluir esse trabalho”
Sobre o material empregado para a confecção de um carnaval tão grandioso Peterson revela que, “90% do nosso carnaval vem de fora, ou seja, todo o material é adquirido em São Paulo e Rio de Janeiro, e até mesmo do exterior como é o caso das plumagens”.
Ele lamenta apenas que com tantas festas realizadas pela escola com o intuito de angariar fundos para suprir as necessidades do carnaval, o público capixaba ainda não é aquele público apaixonado por carnaval, como ocorre nos grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo.
“As escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo não sofrem a perseguição que nós sofremos aqui em Vila Velha, uma vez que nem sempre podemos fazer shows que ultrapassem determinados horários, por conta do Disque-Silêncio, e também por causa do Corpo de Bombeiros, que já tentou embargar a obra e cobra projetos de combate ao incêndio. Só esse projeto de combate ao incêndio custa R$ 120 mil reais. Se gastarmos esse valor com o projeto, não teremos condições de fazer nosso carnaval”, desabafou Peterson
Como também ocorre em outras cidades brasileiras onde o carnaval é uma festa e recebe subvenções das prefeituras. Em Vila Velha, o valor da subvenção orçada pelo prefeito Rodney Miranda e assinada na última sexta-feira, 14 de fevereiro (oito dias antes do carnaval) foi de R$ 240 mil reais, mas divididos com a escola de São Torquato. O que dá uma média de R$ 120 mil reais. “Esse praticamente é o valor do custo das ferragens para ornamentação dos carros alegóricos”, frisou. Mesmo assim, contando com a iniciativa e o apoio popular a escola consegue arrecadar um pouco mais através do apoio da comunidade e de pessoas abnegadas e apaixonadas pela escola.
“O valor da subvenção é pouco. Se ajuda, eu digo que ajuda, mas é um valor ínfimo diante da grandiosidade que é o espetáculo do carnaval e para uma escola que leva uma imagem positiva de Vila Velha”, disse o carnavalesco.
Nesse momento os olhos do carnavalesco brilham quando ele questiona qual é a maior referência cultural da cidade de Vila Velha, uma vez que a MUG é uma referência cultural e envolve a comunidade ao redor dela, agregando projetos sociais e infantis, já que as crianças ao invés de estarem nas ruas à toa estão na escola participando de atividades e oficinas, realizando e executando outros trabalhos manuais, durante boa parte do ano.
Peterson revela que o custo total de preparação para o carnaval é da ordem de R$ 1 milhão de reais, pela grandiosidade que é o carnaval. Mas o público fiel só começa a freqüentar a escola justamente nos meses de dezembro e janeiro, quando estão de férias e há ainda a presença de inúmeros turistas de outras partes de país que amam o carnaval e vem para cá acompanhar os nossos trabalhos e participar das nossas festas, como feijoadas, etc.
Face aos problemas financeiros que a escola sofre, e indagado sobre a presença de tantas pessoas trabalhando, Peterson revela que a maioria é de pessoas voluntárias que querem ver um grande carnaval. “como muitos deles não possuem condições de comprar o ingresso para assistir ao desfile nas arquibancadas eles participam trabalhando e acabam conquistando um espaço na avenida para sair com a escola”, relatou.
Ele acrescentou que há dias em que há mais de 100 voluntários trabalhando no barracão. Esse número é fruto do seu apelo junto a comunidade. Um exemplo relatado foi quando a Prefeitura de Vitória, enviou cerca de 200 ingressos para serem vendidos no Barracão da Escola. “quando cheguei e vi aquela multidão, sabia que muitos não conseguiriam adquirir o ingresso e iriam embora tristes, então resolvi junto com o presidente Robertinho convidar as pessoas que não conseguiram esses ingressos para nos ajudar como voluntários e conseguir passar o carnaval conosco na avenida”.

Concluindo ele agradeceu ao carinho e empenho do presidente da Escola, Carlos Roberto dos Santos Ribeiro, o Robertinho, de toda a comunidade e daqueles que todo final de semana comparecem ao Barracão da Escola para ajudar com R$ 10,na compra de ingresso para participar da Escola uma vez que eles sabem que no dia do desfile, eles verão um grande carnaval” concluiu.

CARNAVAL - Bloco Galão sai na frente e anima Gaivotas


O Bloco Galão foi o primeiro a dar o grito de guerra no Carnaval 2014 em Vila Velha. Seus adeptos e fãs, já vinham se preparando e adquirindo os abadas, para o desfile desde o início do ano. A duas semanas dos desfiles de carnaval no Sambão do Povo, em Vitória, o Bloco deu o seu grito de guerra e saiu percorrendo as ruas do Bairro Gaivotas, animando a moçada que se divertiu e sambou juntamente com o Galão.


Bloco Papel Velho também desfile pelas ruas de Coqueiral de Itaparica


O tradicional Bloco Papel Velho, também animou o carnaval dos moradores do Bairro de Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. Como já acontece há muitos anos, o Bloco fez seu desfile pelas principais ruas do Bairro de Coqueiral de Itaparica, ao som de um trio elétrico e com seus fãs curtindo seus abadás.

Já se foi o tempo em que a principal fantasia desse bloco era feita de jornais e os integrantes do Bloco terminavam o desfile na praia de Coqueiral de Itaparica. 

Coluna "A Bronca do Leitor"




Cidadão indignado reclama da falta de educação de alguns jovens que não respeitam a lei que permite a idosos, gestantes em estado de gravidez e portadores de necessidades especiais de terem preferência de sentar em alguns lugares, como poltronas em ônibus e até mesmo nos Terminais Urbanos.





Leitor assíduo do Jornal Correio Popular, Nilmar Santos, envia fotos e reclama da Prefeitura de Vila Velha pela ausência de espaço para locomoção e acessibilidade na Avenida Beira-Canal em Coqueiral de Itaparica, principalmente no trecho compreendido nas imediações do Tartarugão, onde há uma pista dupla e os pedestres correm sério risco de serem atropelados. Será que a Postura e os fiscais da Secretaria de Obras ainda não observaram isso?








Na Avenida Estudante José Júlio de Souza o leitor Ermenegildo Santiago envia fotos mostrando um pedaço de calçada, que a Prefeitura de Vila Velha não retirou até hoje. Ermenegildo está preocupado com o fato de que esse caco, esquecido neste local possa causar um acidente automobilístico de grandes proporções uma vez que alguns motoristas abusados insistem em trafegar em alta velocidade de madrugada.





Para aqueles que insistem em culpar os cidadãos de baixa renda por invasões em áreas as margens do Rio Jucu e Canal Guaranhuns recebemos do leitor Deoclecio Pereira esta foto em que um proprietário de imóvel com mais de 195 mil metros quadrados localizados há poucos metros do Canal Guaranhuns está vendendo a área. Quem será o ilustre proprietário dessa área que agora está á venda pela Imobiliária Coluna´s?


Leitor, este espaço é seu. Se você viu algo que te incomodou, envie a foto, com o endereço completo do local, data e hora do ocorrido, para que seja publicado neste espaço. Envie a foto e o texto para jornalcorreiopopular.es@gmail.com

Congresso comemora os 20 anos do Plano Real


O Congresso Nacional realiza na terça-feira (25), às 11h, sessão solene destinada a comemorar os 20 anos de lançamento do Plano Real. O evento, que acontece no Plenário do Senado, contará com a participação de diversos senadores e deputados e está confirmada a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco também deve comparecer.
O Plano Real, lançado em 27 de fevereiro de 1994, no governo de Itamar Franco, com a edição da Medida Provisória 434/1994, foi um amplo programa de estabilização econômica que teve como principal objetivo o controle da hiperinflação que assolava o país. Entre outras medidas, criou a Unidade Real de Valor (URV), moeda virtual que serviu para a transição entre o Cruzeiro Real e o Real. Aprovada na forma de projeto de lei de conversão (PLV 11/1994), a MP se transformou na Lei 8.880/1994.
Elaborado a partir de 1993 por uma equipe de economistas reunida e capitaneada pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, quando do lançamento da nova moeda, o Real.
Na avaliação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sugeriu a sessão especial, desde a implantação do Plano Real renasceu no Brasil a esperança da construção de um futuro planejado. Antes da medida, segundo Aécio, a inflação e a desordem nas finanças públicas colocaram o Brasil, por várias ocasiões, à beira do caos.
Para o senador, a celebração da criação do Plano Real é uma forma de permitir, às novas gerações, o conhecimento do que representou para o desenvolvimento do país a iniciativa empreendida no governo Itamar Franco.
“Os princípios do Plano Real foram apropriados por nossa sociedade de tal forma que, desde então, os sucessivos governos não abriram mão de sua defesa. Entretanto, o tempo passa e uma nova geração de brasileiros, aqueles que eram muito jovens em 1994 e os que hoje têm menos de 20 anos, não viveram o horror da inflação, como seus pais. Mesmo a nossa memória se relativiza com o passar dos anos", diz Aécio.
Para o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), a população brasileira vai comemorar nesta terça-feira (25) 20 anos de estabilidade econômica e a derrota da inflação “que corroía o poder aquisitivo do trabalhador”.
— Foi uma das vitórias mais importantes da história econômica do nosso país. Muitos dos que hoje vivem em um sistema com pouca inflação não têm ideia do que era uma conjuntura econômica de inflação de até 80% ao mês — disse Ferraço, lembrando que era deputado estadual em 1994.
O senador acrescentou que, embora a inflação descontrolada faça parte de um passado que talvez seja melhor esquecer, o governo precisa se manter atento para continuar garantindo a estabilidade econômica para o país e a população.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que a população brasileira tem muito a comemorar com os 20 anos do plano que estabilizou a economia.
— O Plano Real é um divisor de águas que acabou com a inflação no país e inaugurou um novo conceito de administração pública com base na Lei de Responsabilidade Fiscal. O Plano Real é o grande promotor da inclusão social no Brasil — disse Alvaro Dias lembrando que estava sem mandato em 1994 mas, em 2000, foi relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do projeto que daria origem à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000).
Desde 1942 foram feitas muitas reformas no país das quais nasceram seis novas moedas, a saber: Cruzeiro (1942 a 1967), Cruzeiro Novo (1967 a 1970), Cruzeiro (1970 a 1986), Cruzado (1986 a 1989), Cruzado Novo (1989 a 1990), Cruzeiro (1990 a 1993) e Cruzeiro Real (1993 a 1994). A inflação acumulada de 1967 até 1994 foi de aproximadamente 1.142.332.741.811.850% (IGP-DI).
Agência Senado

(Agência Senado)

Poluição do ar na Grande Vitória será mostrado em tela


A poluição do ar da Grande Vitória que já virou ‘pano para muita manga’ em diversos debates de ambientalistas e políticos será novamente retratada no Projeto “A Vale, a Vaca e a Pena”, do pintor Kleber Galveas.
O projeto terá início no próximo dia 17 de março e terminará no dia 6 de maio, quando a tela virgem, poderá ser utilizada pelo artista para retratar como está o nível da poluição do ar.
“No dia 17 de março, irei colocar uma tela virgem, branquinha, sob uma mesa na posição horizontal, com cordão de isolamento para ninguém chegar perto, numa varanda lá atrás da minha casa, coberta, protegida por muitas árvores, como mangueiras, cajueiros, pitombeiras, jambo enfim, um lugar bem protegido da poeira, e essa tela ficará ali até o dia 6 de maio”, explicou Kleber.
Ele informa que o projeto já existe há 18 anos e a tela sempre fica exposta àquela poeira por 50 dias. Depois disso, no dia 6 de maio, “como sempre, utilizo essa mesma poeira para fazer uma pintura criticando a poluição do ar”.
No seu ateliê, Kleber mostra uma tela feita em 1999, onde ele retratou “a poluição afetando a saúde das pessoas, nos equipamentos eletro-eletrônicos, porque é uma poeira que se magnetiza, é uma poeira de ferro, e na higiene da cidade. No caso desse quadro, as faxineiras estão varrendo para fora da cena, um bolo de dois anos de privatização da Vale do Rio Doce, porque nós acreditávamos, e torcemos muito pela privatização achando que sendo empresa do governo, o governo relaxava na fiscalização e com ela sendo privatizada, o governo iria atuar com seu poder, mas foi exatamente o tiro que saiu pela culatra, pois a poluição aumentou incrivelmente nos anos subseqüentes”. O trabalho é feito como espécie de motivo para que essa tragédia vivida por todos os moradores da Grande Vitória seja discutida.

Ele informa que Augusto Ruschi foi radicalmente contra a instalação da Vale do Rio Doce em Vila Velha, juntamente com o cientista francês Michel Bergman, uma vez que este último tinha uma preocupação com o fato pois ele já tinha uma experiência vivida na França, do que é uma siderúrgica e uma mega-siderúrgica que o mundo inteiro não queria saber. 

COLUNA "Poucas & Boas"


Indagado por um cidadão na rua 24 Horas, em Vila Velha, sobre qual seria o título do jornal Correio Popular na edição de janeiro, como bom carioca, resolvi fazer uma pilhéria, diante de uma informação que já sabia, e respondi: “Mais Camarões na Moqueca Capixaba!”. O cidadão fechou o semblante, e respondeu: “Não gostei!”. E cada qual foi para seu lado.




As conversas dentro de um ônibus são uma boa fonte de informações, principalmente para os jornalistas. Dia desses, duas senhoras conversavam sobre eleições no Espírito Santo. Uma delas disse que votaria num certo candidato ao Senado. Ainda bem que as eleições são com urnas eletrônicas, pois do contrário, esse candidato teria que entrar com inúmeros recursos na Justiça Eleitoral para angariar esses votos, pois as duas senhoras, não conseguiam pronunciar o nome do candidato de jeito nenhum. Fizeram inúmeras ‘comparações’, mas não conseguiram dizer o sobrenome correto dele.

Jardel dos Idosos aprontou mais uma. Agora ele vem cantando de galo lá no IBES, Jardim Guadalajara e Jardim Colorado. Tudo porque o mesmo andou distribuindo inúmeros pintinhos para a gurizada desses bairros. Agora os pais dessas crianças é que estão “p.” da vida com Jardel, uma vez que agora eles são obrigados a acordar mais cedo com o Co-co-ri-cóóóóóóóóó dos galos.





A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Cariacica, irá realizar mais um concurso fotográfico. As inscrições poderão ser efetuadas entre 18/02 e 05/03.

O Rancho Texas Bil, Ibiapaba, em Cariacica irá realizar no dia 23 de fevereiro a 1ª Etapa da Copa Rota Imperial de Motocross 2014.

A 3ª Feira Internacional do Mármore e Granito – Vitoria Stone Fair 2014/MARMOMACC LATIN AMERICA acontecerá no Centro de Eventos de Carapina, no município da Serra, entre os dias 18 e 21 de fevereiro.

Entre os dias 22 e 23 de fevereiro, o vianense irá se esbaldar por conta do “CARNAVIANA”. O evento percorrerá as principais ruas da cidade.

“Tempo bom, não volta mais...
Saudades....
Tô invocado hoje!”
É bonito isso?
Secretário de Cariacica não entende de leis de trânsito.
Ô Juninho, explica pra ele qual o significado desse sinal!
Porque enquanto o barco estiver estacionado em local
errado, vamos republicar a foto quantas vezes puder....
Afinal, o Poder Público deveria dar o exemplo, não é mesmo?
Cadê o DETRAN que não vê isso?!
Afinal, se um cidadão cometer essa infração é multado na hora!
Não é mesmo?

Então! Vamos consertar o que está errado!